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Popescu e altas figuras do futebol romeno condenados a penas de prisão

Várias figuras do futebol romeno, entre as quais o diretor do Steaua e o antigo internacional Gheorghe Popescu, foram hoje condenadas a penas pesadas de prisão pelo envolvimento em transferências suspeitas entre 1999 e 2005.

Popescu e altas figuras do futebol romeno condenados a penas de prisão
Futebol 365

O veredicto do Tribunal de Recurso de Bucareste é o mais severo alguma vez pronunciado relativo a um caso de corrupção no mundo do futebol na Roménia.

Mihai Stoica, atual diretor do Steaua de Bucareste, o único clube romeno a conquistar a Liga dos Campeões, em 1986, foi condenado a quatro anos de prisão efetiva e limitação de certos direitos durante três anos por “engano com consequências graves”, segundo a Agência de Notícias Mediafax.

O antigo internacional romeno e capitão do FC Barcelona entre 1996 e 1997, Gheorghe Popescu, foi condenado a três anos de prisão com pena suspensa, enquanto o acionista maioritário do Rapid Bucareste, George Copos, apanhou uma pena de cinco anos de prisão efetiva e antigo presidente executivo do Dínamo de Bucareste, Cristian Borcea, foi condenado a sete anos de prisão efetiva.

Os oito implicados neste caso foram processados por fraude, evasão fiscal e lavagem de dinheiro. São acusados de não terem declarado uma parte das verbas provenientes das transferências de 12 jogadores para clubes estrangeiros, depois de terem sido absolvidos em abril, em tribunal de primeira instância.

Segundo os procuradores, uma parcela significativa dos montantes foi colocada em contas nas Ilhas Virgens e na Holanda, para serem usadas para fins pessoais.

Entre os jogadores envolvidos nessas transferências figuram os internacionais Nicolae Mitea, cujo passe foi vendido pelo Dínamo de Bucareste ao Ajax de Amesterdão, Cosmin Contra, do mesmo Dínamo para o Alavés, da II Liga espanhola, e Ionel Gania, do Gloria Bistrita, transferido para os alemães do Estugarda.

De acordo com a acusação, essas transações ilegais causaram prejuízos de 1,2 milhões de euros ao Estado romeno, 7,86 milhões aos quatro clubes romenos envolvidos e 470 mil euros à Federação Romena de Futebol.

A sentença do Tribunal de Apelo é passível de recurso para o Supremo Tribunal de Justiça romeno.

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