O Sporting de Braga eliminou hoje o campeão português FC Porto nos oitavos de final da Taça de Portugal de futebol, ao vencer em casa, por 2-1.
Menos de uma semana depois de ter perdido para a I Liga (2-0, domingo), os minhotos desforraram-se e derrotaram o FC Porto, com golos de Danilo (na própria baliza, 75) e Éder (80), depois de os ''dragões'' se terem adiantado no marcador, por Mangala (13).
Foi a primeira derrota esta época da equipa do FC Porto, que era a única na Europa invencível.
O Sporting de Braga quebrou um ciclo negativo e segue em frente numa prova que ambiciona conquistar, mas não realizou uma grande partida e só depois da expulsão de Castro se superiorizou.
O FC Porto, cujo treinador operou uma ''revolução'' no seu ''onze'', com sete alterações, deu a sensação de ter sempre o jogo controlado até ao momento em que passou a jogar com 10 unidades.
José Peseiro fez duas alterações em relação ao jogo de domingo, tendo entrado Quim e Rúben Amorim para os lugares de Beto e Rúben Micael.
Já Vítor Pereira deu a titularidade a Fabiano, Miguel Lopes, Abdoulaye, Castro, Defour, Atsu e Kléber, em vez de Helton, Danilo, Alex Sandro, João Moutinho, Lucho, Varela e Jackson Martinez. Apenas quatro jogadores ''sobreviveram'': Otamendi, Mangala, Fernando e James.
O primeiro golo da partida surgiu aos 13 minutos: livre de James e Mangala, sem marcação na área bracarense, cabeceou para o fundo da baliza, tendo a bola ainda tocado no poste, sem quaisquer hipóteses de defesa a Quim.
A resposta bracarense chegou mais de dez minutos depois, por Rúben Amorim, que, após tirar dois adversários do caminho, rematou fraco e à figura de Fabiano (24 minutos).
O Sporting de Braga surgiu na segunda parte com outra velocidade, a incomodar mais o último reduto portista e, aos 56 minutos, Hugo Viana caiu na grande área do FC Porto depois de Fernando lhe ter puxado os calções. Os bracarenses pediram grande penalidade, mas o árbitro Olegário Benquerença nada assinalou.
Pouco depois, os treinadores mexeram nas equipas, Vítor colocando Danilo e Lucho (nos lugares de Miguel Lopes e Fernando) e José Peseiro trocando de ''Rúbens'', entrando Micael para o lugar de Amorim.
Aos 67 minutos, e ao contrário do primeiro lance polémico, o juiz de Leiria acertou na decisão ao anular um golo a Custódio, já que Mossoró impediu Fabiano de se fazer ao remate de longe do médio bracarense.
O momento marcante do jogo surgiu aos 72 minutos: o FC Porto passou a jogar com menos uma unidade já que Castro viu o segundo cartão amarelo, e respetivo vermelho, após uma falta sobre Mossoró.
Três minutos depois a equipa da casa chegou ao empate, com um autogolo de Danilo ao tentar cortar um livre de Hugo Viana e, pouco depois (80), consumou a reviravolta, por Éder, que foi mais rápido que Abdoulaye e, já bem dentro da área, rematou cruzado.
Vítor Pereira ainda recorreu a João Moutinho, e Lucho e Kléber podiam ter empatado (87 e 90+1), mas Quim defendeu bem.
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