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Incidente na final da Taça Sul-americana no Brasil é um aviso para 2014

O presidente da FIFA defendeu hoje que as acusações de que elementos da segurança agrediram jogadores na final da Taça Sul-Americana, em São Paulo, constituem um aviso para o Brasil que se prepara para acolher o Mundial de 2014.

Incidente na final da Taça Sul-americana no Brasil é um aviso para 2014
Futebol 365

“Um incidente como este é um alerta para os organizadores do Campeonato do Mundo daquilo que pode suceder”, afirmou Joseph Blatter, em Tóquio, no final da última reunião do ano do Comité Executivo do organismo.

Futebolistas argentinos do Tigre mostraram, esta quinta-feira, na sua página na rede social Facebook fotos com marcas de agressões supostamente sofridas em São Paulo, durante a final da Taça Sul-americana, que decorreu na véspera.

Nas fotos, há integrantes do Tigre com marcas no braço, no rosto, nas costas e no peito. A equipa aponta que as imagens são ''provas'' para a denúncia policial feita após à partida.

Tigre e São Paulo enfrentaram-se na quarta-feira no estádio do Morumbi. Após o primeiro tempo, que terminou 2-0 favorável à equipa brasileira, houve um início de tumulto entre os futebolistas, que foi controlado.

Os futebolistas argentinos dizem ter sofrido uma ''emboscada'' dos seguranças brasileiros no balneário, com agressões e ameaças, inclusivamente com uma arma. Os seguranças afirmam que houve tumulto após os desportistas tentarem invadir o balneário do rival.

A equipa do Tigre não voltou para a segunda parte da partida, alegando falta de segurança, e o São Paulo foi considerado campeão.

O presidente do clube argentino afirmou não reconhecer o título da equipa brasileira, e realçou que vai fazer uma queixa na Confederação Sul-americana de Futebol (CONMEBOL).

Os futebolistas do Tigre e os seguranças do São Paulo prestaram depoimento na Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi), vinculada ao Departamento de Homicídios.

Segundo a Secretaria de Segurança de São Paulo, foram pedidos exames para averiguar as agressões, mas os futebolistas não são obrigados a cumpri-los. O caso está a ser investigado como intolerância desportiva.

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