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Governo e Liga vão desenvolver agenda de responsabilidade social em 2013

O Governo, através da Secretaria de Estado da Solidariedade e Segurança Social, e a Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP) vão desenvolver uma agenda de responsabilidade social, a aplicar em 2013, cujos princípios serão anunciados em janeiro.

Governo e Liga vão desenvolver agenda de responsabilidade social em 2013
Futebol 365

Marco António Costa, secretário de Estado da Solidariedade e Segurança Social, e Mário Figueiredo, presidente da LPFP, reuniram-se esta tarde, na sede da Liga, no Porto, com a intenção de “explorar pontos de colaboração e acertar um conjunto de princípios para essa agenda, que será apresentada até finais de janeiro”, revelou o governante à agência Lusa.

Segundo o governante, o encontro de trabalho foi combinado há cerca de um mês, durante o Fórum Futebol e Responsabilidade Social, organizado pelas Ligas Europeias, e permitiu debater “um conjunto de ideias que é preciso ajustar, de forma a envolver a rede social e solidária das instituições sociais e o próprio Ministério da Solidariedade”.

O resultado será “uma agenda de responsabilidade social, em que a Liga funcionará como grande agente mobilizador, através da sua extraordinária rede de influência cívica”.

Sobre a forma de colaboração entre o Governo e a Liga, Marco António Costa afirmou: “O que se espera do Estado é que seja colaborante e disponível, colocando o nosso conhecimento e o da área social ao serviço desta preocupação e vontade da Liga em ser útil sob o ponto de vista social”.

Para o governante, a LPFP tem “provas dadas e profunda consciência de intervenção cívica”, e referenciou a recente campanha “Alimente esta ideia”, com a qual a Liga se associou ao Banco Alimentar contra a Fome.

Marco António Costa revelou ainda satisfação por ver que “os agentes desportivos demonstraram que somos uma sociedade solidária, que não convive com o sentimento de indiferença e que gosta de demonstrar que a indiferença não faz parte do quotidiano e da cultura dos Portugueses”.

Mário Figueiredo, por sua vez, associou a campanha “Alimente esta ideia”, desenvolvida pela Liga, ao crescimento de 25 por cento de donativos para o Banco Alimentar contra a Fome durante o período que terminou domingo, como prova de que o futebol tem um papel solidário importante.

“O futebol tem que ter esta função, à qual tem andado pouco associado, pois tem uma capacidade mobilizadora extraordinária e isso viu-se nesta primeira experiência, que correu muito bem”, referiu o dirigente.

Sobre a futura “agenda de responsabilidade social”, o presidente da Liga deu algumas pistas: “Queremos construir alguma coisa e mobilizar pessoas para o voluntariado, para o auxílio aos mais necessitados, já que a responsabilidade social do futebol não se esgota e podemos fazer mais”.

Na reunião com o secretário de Estado, Mário Figueiredo colocou “na mesa” a futura Fundação da Liga – cuja constituição será votada sexta-feira, em Assembleia Geral Extraordinária - e revelou que o Governo está disponível para encontrar fórmulas de cooperação.

“Trata-se de uma Fundação de Solidariedade Social, específica para a ação social, e através da qual a Liga vai desempenhar a sua responsabilidade e desenvolver iniciativas para ajudar aqueles que mais precisam”, afirmou.

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