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Natação: Empate nas eleições à presidência revela vitalidade

Paulo Frischknecht, atual presidente da Federação Portuguesa de Natação, que hoje foi a votos, considera que o empate com o candidato adversário revela a vitalidade da modalidade, enquanto António José Silva mantém a mudança como principal objetivo.

Natação: Empate nas eleições à presidência revela vitalidade
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As eleições para a presidência da direção da FPN resultaram num empate, a 19 votos, entre os dois candidatos: Paulo Frischknecht, ainda presidente, e António José Silva.

«A questão central é que demos, a modalidade, prova de grande vitalidade. O nosso percurso, histórico, quer dos elementos que constituem a direção anunciada, quer o próprio presidente, devem garantir estabilidade, segurança e confiança que em clima de austeridade a natação deve procurar», disse à Agência Lusa Paulo Frischknecht

Hoje, ficaram já definidos os restantes órgãos sociais, com a Lista C, liderada por António José Silva, a ganhar em todas as frentes: Conselho Fiscal (22 contra 16), Conselho de Justiça (21 contra 17), Mesa da Assembleia Geral (21 contra 17), Conselho de Disciplina (21 contra 17) e Conselho de Arbitragem (31 contra sete).

O presidente em funções avançou que não irá fazer nada para convencer qualquer um dos 19 eleitores que não votaram na sua lista, mas que vai continuar a trabalhar para convencer os 19 que votaram em si para voltarem a fazê-lo.

Frischknecht salienta que a grande preocupação da sua lista é que as pessoas percebam que não se vive «em época de risco», sublinhando que o desafio é «tratar de garantir as condições de sobrevivência e estabilidade que organizadamente» a sua direção foi conquistando ao longo dos anos.

«A maioria dos delegados que está connosco representa os atletas das várias disciplinas. É esse o alento, o estímulo que nos leva a continuar até haver uma decisão final», acrescentou.

Frischknecht adiantou ainda não estar preocupado em caso de ser reeleito como presidente por os restantes órgãos sociais terem saído da lista adversária, lembrando que a eleição é feita através do método de Hondt.

«Por definição, cada um dos órgãos eleito hoje pelo método de Hondt tem elementos das duas listas. Não posso acreditar que será difícil a coabitação entre ambos, primeiro porque são da família aquática, depois porque se responsabilizam por órgãos sociais que são caracterizados pela isenção e imparcialidade, nada me leva a duvidar que o façam», afirmou.

Já António José Santos frisou à Lusa que vai tentar convencer os delegados que votaram nos órgãos sociais para a lista C para continuarem a apostar na sua lista para a presidência.

«O órgão que estatutariamente é responsável por definir estrategicamente a federação e os seus destinos é o presidente. Se as pessoas estão de acordo com o projeto de mudança têm de dar ao presidente ou seja ao mandatário da Lista C as condições para executar essa mudança, ou seja o seu voto», disse António José Santos.

Para o líder da Lista C, que elegeu o Conselho Fiscal, o Conselho de Justiça, a Mesa da Assembleia Geral, o Conselho de Disciplina e Conselho de Arbitragem, a “verdadeira mudança” só se faz se for eleito.

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