O defesa central português Bruno Alves exerceu o direito do ''capitão'' da seleção portuguesa de futebol Cristiano Ronaldo nas votações para os prémios de melhores jogador e treinador da FIFA, hoje revelados, informou a Federação Portuguesa de Futebol (FPF).
O avançado do Real Madrid, que ficou em segundo lugar atrás do argentino Lionel Messi (FC Barcelona) – venceu o troféu pela quarta vez –, não escolheu os seus favoritos para os dois galardões, uma vez que a votação decorreu durante o estágio da equipa das ''quinas'' para o jogo particular com o Gabão, do qual esteve afastado por lesão.
O ''capitão'' da seleção portuguesa ficou de fora desse encontro particular para recuperar de uma lesão provocada por uma cotovelada de David Navarro, durante o jogo do Real Madrid frente ao Levante, para a Liga espanhola.
Já hoje, Cristiano Ronaldo, na conferência de imprensa que antecedeu a Gala da Bola de Ouro FIFA 2012, tinha revelado que não tinha votado por ''falta de tempo''.
''Não tive possibilidade, mas se tivesse votado também seria segredo'', referiu.
Ao substituir o ''capitão'' da seleção lusa e vencedor da Bola de Ouro em 2008, Bruno Alves votou em Cristiano Ronaldo, no avançado colombiano Falcao e no holandês Robin van Persie, para o título de melhor jogador de 2012, entregando ainda os votos, para o estatuto de melhor treinador, ao português José Mourinho, ao escocês Alex Ferguson e ao italiano Roberto Di Matteo.
Segundo o sítio da FPF na Internet, Cristiano Ronaldo mereceu a preferência dos quatro votantes portugueses. Além de Bruno Alves, também o selecionador Paulo Bento, o jornalista Joaquim Rita e o selecionador da Grécia, Fernando Santos, elegeram o avançado madeirense como o melhor do Mundo em 2012.
Depois de Ronaldo, Paulo Bento escolheu ainda Falcao e Messi, Santos inverteu a ordem e Rita colocou Messi à frente do espanhol Andres Iniesta.
Apesar disso, Ronaldo ficou em segundo lugar, com 23,68 por cento dos votos, atrás de Messi, que reuniu 41,6, e à frente de Iniesta, com 10,91.
Também o treinador do Real Madrid, José Mourinho, foi ''vice'' entre os técnicos, com 20,49 por cento, a cerca de 14 por cento do selecionador de Espanha, Vicente del Bosque (34,51), mas superando o antigo timoneiro dos ''rivais'' do FC Barcelona Pep Guardiola (12,91).