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Jesualdo diz que aceitar treinar o Sporting foi decisão «séria e honesta»

Jesualdo Ferreira disse hoje que ter aceitado suceder a Franky Vercauteren foi uma ''atitude séria e honesta'' para ajudar o Sporting num momento complicado e considerou que a equipa necessita, acima de tudo, de ''uma injeção de confiança''.

''Aceitei o cargo que o presidente me pediu para ajudar a tirar o Sporting da posição em que está e porque o futebol é a minha paixão'', disse o até agora “manager” do Sporting, assegurando que a sua intenção não era ocupar o cargo de Vercauteren, com quem garante ter mantido uma boa relação profissional.

Jesualdo contou que Godinho Lopes o questionou sobre a sua ''abertura e disponibilidade'' de substituir Vercauteren, ao que respondeu positivamente, com ''espírito de missão'', e esclareceu que, quando foi contratado como ''manager'' e disse que ia para o Sporting como treinador, era no sentido de ter ''poder para interferir na área técnica e para a unificar'', lamentando ter sido entendido como ''um assalto ao lugar'' do belga.

Depois de Godinho Lopes ter decidido afastar Vercauteren, levantavam-se, segundo Jesualdo, duas hipóteses: ''um treinador novo ou alguém da casa''.

''O que fiz foi ter uma atitude séria e honesta com um profissional que acaba de sair e com quem mantive uma boa relação'', referiu o antigo treinsador do Benfica e do FC Porto, para quem, face ao momento que o Sporting vive, entendeu que devia assumir a função em pleno.

Sobre o atual momento da equipa, 12.º classificada da I Liga, um ponto acima da zona de despromoção, com apenas duas vitórias em 13 jogos, Jesualdo considerou que aquela ''necessita, acima de tudo, de uma injeção de confiança'', para que os jogadores possam ''subir a patamares de rendimento'' a que eles próprios ''sabem que podem chegar''.

Por outro lado, realçou a importância de os jogadores, alguns deles “rotulados como estrelas”, entenderem que ''os níveis de exigência num clube como o Sporting são muito altos'' e que têm ''muito a perder'' com a situação a que a equipa chegou e que o seu futuro ''não será tão risonho'' se não a inverterem.

Jesualdo enalteceu ''as qualidades dos jogadores do plantel, mas contrapôs que estes ''não podem ter sucesso'' quando duvidam delas e que estes “têm de desejar sucesso, amar o sucesso e viver com ele''.

Questionado sobre se este plantel, de um ponto de vista estritamente técnico, teria condições de discutir o título, Jesualdo considerou que não.

''Acho que com este plantel, o Sporting, face aos recursos de Benfica e FC Porto, não me parece que tenha o nível destes dois clubes para discutir o título”, observou Jesualdo, que, no entanto, considerou que os “leões” poderiam ''ser uma equipa no meio do Benfica e do FC Porto'' e mais ''um adversário'' para eles, desde que ''existissem condições, maior experiência e estabilidade''.

Fez ainda um aviso à navegação: ''Neste clima de guerra, atitudes menos pensadas podem ter danos irreparáveis. Pela minha parte, vou fazer o meu trabalho e preocupar-me que os jogadores façam o seu. Há pessoas com peso, dentro e fora do clube, figuras do Sporting, que têm de ter a noção de que há esse risco se as coisas não forem devidamente corrigidas''.

Jesualdo revelou, ainda, que Oceano vai continuar na equipa técnica nas mesmas funções de adjunto.

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