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Nada irá alterar o facto de Lionel Messi ter sido eleito pela quarta vez consecutiva o melhor jogador do planeta. Isso parece ponto assente. No entanto, a polémica em torno das votações ameaça adensar-se a cada dia que passa. E ninguém escapa a acusações. Nem o português, nem o argentino.
A discussão estalou com a edição de quarta-feira do jornal Sport. O desportivo catalão escreveu que Cristiano Ronaldo terá abdicado do seu direito de voto, para este pertencer ao colega de seleção Bruno Alves. O central do Zenit endereçou cinco pontos para o português, quando estes não poderiam ser atribuídos pelo próprio candidato.
Depois, várias queixas de jogadores que dizem que votaram num candidato, sendo que a sua escolha foi atribuída a outro e de possíveis votantes que nem sequer receberam formulário, mas o seu voto foi na mesma atribuído.
Thiago Silva (Brasil) garante ter votado em Balotelli, mas este foi direcionado para Lionel Messi. «Eu dei o meu voto para Balotelli, mas de acordo com a FIFA ele foi para Messi. É triste o que aconteceu», criticou, sendo que o mesmo aconteceu com Tomas Rosicky (República Checa). «Eu juro que votei em Mario Balotelli, mas a FIFA deu o meu voto para Messi».
Já no ano transato, o capitão da seleção de Macau se havia queixado da mesma situação. Na altura, Geofredo Cheung confessou nem sequer saber que poderia votar na eleição do melhor jogador do Mundo.
«O formulário nunca chegou para mim, eu nem sabia que tinha esse direito, só descobri agora», explicou, em declarações ao Lancenet.
