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Queiroz reconhece «eficiência» aos clubes e à seleção portuguesa

O antigo selecionador de Portugal Carlos Queiroz reconheceu a eficiência dos emblemas lusos e da equipa das “quinas”, comparando-os com outras nações com mais habitantes e também mais futebolistas federados.

Queiroz reconhece «eficiência» aos clubes e à seleção portuguesa

“Temos de ter em conta o potencial de Portugal, que tem 10 milhões de habitantes e pouco mais de 130 mil jogadores federados. Concorremos com federações que possuem milhões de membros, como Brasil, Argentina, Inglaterra, Holanda e França. Tendo tudo isso em mente, os clubes portugueses e a seleção são bastante eficientes em comparação com a Alemanha, Itália ou França”, disse Carlos Queiroz, em entrevista ao sítio da FIFA na Internet.

Para o ex-selecionador de Portugal, que agora comanda a seleção do Irão, com a qual se prepara para o início das eliminatórias para a Taça da Ásia de 2015, as seleções de base lusas “têm um bom nível” e realçou que, atualmente, “os jogadores e treinadores são desejados pelo Mundo tudo”.

Carlos Queiroz sublinhou que o FC Porto e o Benfica são considerados como “clubes de ‘top’ europeu” e a seleção portuguesa qualifica-se regularmente para fases finais de Europeus e Mundiais.

Questionado sobre o trabalho de Paulo Bento, que lhe sucedeu no cargo, Carlos Queiroz reconheceu que tem feito um bom trabalho: “Estamos num bom momento, somos os terceiro ou quarto melhores da Europa”.

“Quando era o treinador da equipa, chegámos ao terceiro lugar do ‘ranking’ mundial. Fomos para a África do Sul nessa posição e acredito que é o sonho de muitas equipas começar um Mundial neste lugar. Tivemos os nossos altos e baixos”, reconheceu.

Carlos Queiroz, que pretende classificar o Irão para Mundial do Brasil 2014, considerou ainda que Portugal tem potencial para ver surgir uma nova “geração de ouro”, parecida com aquela de Luís Figo e de Rui Costa, mas que seria preciso muito tempo para que tal aconteça.

“Há o potencial, mas todos querem uma varinha de condão e resultados imediatos. Eu não creio que um dia veremos uma geração parecida com a de Luis Figo e do Rui Costa. Ela só foi possível graças a um trabalho de preparação de seis ou sete anos, entre os 13 e 20 anos deles. Não é possível agora porque é preciso tempo para construir uma equipa que jogue da maneira certa”, explicou.

Queiroz acrescentou ainda que atualmente a seleção portuguesa não tem muitas ‘estrelas’, ao contrário da equipa que antigamente “era formada com base na cultura e espírito” dos jogadores, e agora tem “apenas Cristiano Ronaldo” e a equipa é “formada em seu torno”.

O técnico português, que assumiu o comando da seleção iraniana há um ano e meio, considera que a sua equipa está “a evoluir de forma satisfatória”, mantendo-se na “luta por um lugar no Mundial”, ocupando atualmente o terceiro lugar do grupo, quando faltam três jogos para disputar.

“A pressão faz parte da minha vida e do futebol. Para mim, permite obter bons resultados. É claro que todos no Irão sonham em voltar ao Mundial. Mas só 32 seleções vão poder estar. A maioria vai qualificar-se com muito suor e luta. Para merecermos a presença no Brasil temos de nos preparar ao máximo, convocar os melhores jogadores e mantermo-nos unidos”, afiançou Queiroz, quando questionado sobre se sentia pressão pelo facto de o Irão não se qualificar para um Mundial desde 2006.

Queiroz teceu ainda elogios ao trabalho de Luiz Felipe Scolari, que levou a equipa das “quinas” à final do Euro2004, no “escrete” assegurando que o treinador “vai recuperar a seleção” já que o considera “um técnico formidável”.

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