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Associação Europeia de Clubes de Futebol rejeita existência de «Qatargate»

A Associação Europeia de Clubes de Futebol (ECA) rejeitou hoje a existência de um ''Qatargate'', considerando ''absolutamente falsa'' a acusação de que o emirado ''comprou'' a organização do Mundial2022.

Associação Europeia de Clubes de Futebol rejeita existência de «Qatargate»
Futebol 365

''Sobre esses rumores e essas informações curiosas, e segundo tudo o que li, tudo o que vi e tudo o que sei, é tudo absolutamente falso'', sustentou o vice-presidente da ECA e presidente do FC Barcelona, Sandro Rosell, em Doha, no Qatar, à saída de uma assembleia-geral da ECA.

Sandro Rosell mostrou-se ''muito triste'' por verificar que ''os media, cujo objetivo deveria ser o de informar, desinformam na realidade a opinião pública''.

Para o segundo vice-presidente da ECA, estes ataques lançados pela comunicação social têm ''outras razões, económicas ou políticas''.

Na ocasião, o presidente da associação, o ex-futebolista alemão Karl-Heinz Rummenigge, foi menos taxativo sobre a questão do ''Qatargate''.

''A comissão de ética da FIFA abriu um inquérito e, por isso, nada posso dizer, até porque não estou informado'', sublinhou Rummenigge, que preside também ao Bayer de Munique.

A ideia de um ''Qatargate'' foi lançada pelo semanário francês France Football, no final do mês passado, numa edição em que lançava uma série de interrogações sobre as condições de atribuição do Mundial2022 e denunciava casos de corrupção e conluio.

À saída da reunião do Qatar, o primeiro vice-presidente da ECA, o italiano Umberto Gandini, apesar de admitir que o problema das partidas combinadas ''é enorme'', disse não ver naquele problema um sinal de ''cancro que destrói o futebol mundial''.

Interrogado sobre as revelações da Europol sobre a existência de um cartel criminoso com sede em Singapura, que estará na origem de centenas de jogos combinados no mundo inteiro, o também diretor do AC Milan admitiu que ''380 partidas é um número considerável''.

Umberto Gandini notou, contudo, que no período visado pela investigação ''realizaram-se provavelmente mais de 200.000 jogos na Europa'' e, garantindo que não pretende negar o problema, insistiu que não se está perante ''um tumor a destruir o futebol mundial''.

Sandro Rosell assegurou que ''se for provado que um clube membro da ECA é culpado neste processo, será excluído'' da organização.

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