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O Debrecen referiu hoje nunca ter sido contactado pela Europol a propósito de um jogo da Liga dos Campeões com o Liverpool, em 2009, e que terá sido um dos investigados numa alegada rede de viciação de resultados.
“Ninguém da Europol ou de qualquer organização contactou o clube a propósito de jogos manipulados”, disse fonte do Debrecen à agência France Press.
A mesma fonte explicou que se trata de uma velha história, conhecida desde 2010, e que a comissão de disciplina da UEFA reconheceu então que o guarda-redes tinha falhado ao não denunciar que existiu uma tentativa de suborno.
A situação voltou a surgir depois de o jornal dinamarquês Ekstra Bladet referir que o jogo disputado em setembro de 2009 e arbitrado por Pedro Proença, com vitória dos “reds” por 1-0, será um dos denunciados pela Europol.
Em causa estaria a conduta do guarda-redes Vukasin Poleksic, já punido pela UEFA em 2010 com dois anos de suspensão por não ter denunciado o caso.
Poleksic teria recebido uma proposta, feita por desconhecidos, para manipular o resultado desse encontro e de um outro com a Fiorentina.
Também o Liverpool já veio dizer que não foi contactado pela Europol.
Na segunda-feira, a Europol (Serviço Europeu de Polícia), anunciou ter desmantelado uma rede internacional suspeita de tentar viciar os resultados de 380 jogos de futebol, nomeadamente dois da Liga dos Campeões e jogos qualificação para o Mundial e para o Europeu e vários de diversas ligas europeias, sobretudo de Turquia, Alemanha e Suíça.
