Liga Zon Sagres: Suk «abate» Sporting e prolonga «depressão» leonina

O jovem avançado maritimista, que foi sempre um autêntico ''quebra-cabeças'', marcou, aos 18 minutos, o único golo da partida, infligindo a sétima derrota do clube de Alvalade na competição (a quarta em casa) e aumentou o ''coro'' de assobios que vai pairando sobre o recinto ''leonino''.

Desta forma, o Marítimo, que entrava em campo em igualdade pontual com o Sporting, ultrapassou o adversário desta tarde e igualou, provisoriamente, o Estoril no sexto lugar, ao passo que os ''verde brancos'' ficam agora à mercê de Nacional e Gil Vicente.

Jesualdo Ferreira fez duas alterações no ''onze'' sportinguista, em relação à derrota em Vila do Conde, lançando Labyad e promovendo a estreia de Bruma, para os lugares de Jeffrén e Carrillo.

Do lado contrário, os insulares apresentaram-se em Alvalade com quase meia equipa nova em relação à derrota frente ao Gil Vicente, com Salin, Briguel, Rúben Ferreira, Sami e Artur a aparecerem nas primeiras opções de Pedro Martins.

Com um futebol muito aos ''repelões'' e dependente de iniciativas individuais, o Sporting demonstrou grandes dificuldades para ''romper'' nos últimos 30 metros, em contraste com a facilidade com que o Marítimo ''galgava'' metros e rapidamente chegava à área ''verde e branca''.

Foi precisamente com o ''coração'' e já sem qualquer ponta de objetividade, que o Sporting até poderia ter evitado a derrota, já em tempo de compensação, mas Salin foi ''enorme'' na defesa ao cabeceamento de Diego Rubio.

A maior agressividade dos insulares na procura da bola começou, desde cedo, a dar ''frutos'', e não fosse a atenção de Rui Patrício e Suk poderia ter adiantado os visitantes no marcador, depois de uma rápida incursão pelo centro.

De regresso à baliza do Marítimo, o francês Salin revelou-se crucial, pouco depois, ao negar as intenções de Van Wolfswinkel e Diego Capel, quando parecia inevitável a vantagem dos ''leões'', mas, depois da primeira ameaça, o coreano Suk não perdoou e cabeceou fora do alcance de Rui Patrício, dando vantagem aos ''verde rubros''.

Sem dinâmica ofensiva e com pouca velocidade nas transições, o Sporting via-se perdido no ''labirinto'' que havia criado e o intervalo acabaria por chegar sem que os ''leões'' conseguissem incomodar verdadeiramente Salin.

Apesar de uma ténue reação nos primeiros minutos da etapa complementar, em que os houve maior qualidade nas saídas de bola ''leoninas'', perante o normal recuo do Marítimo, a objetividade foi-se diluindo com o passar do tempo e a formação madeirense voltou beneficiar da incrível passividade do adversário, para gerir a vantagem no meio-campo sportinguista.

Com o decorrer do tempo, Jesualdo Ferreira lançou o chileno Diego Rubio no acompanhamento ao solitário Van Wolfswinkel, mas os dois avançados acabaram por se anular na frente e deixar ainda mais tranquila a defensiva maritimista, que, bem organizada, foi chegando para as (poucas) ''encomendas''.