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Joaquim Evangelista reuniu plantel da Naval pelo incumprimento salarial

O presidente do Sindicatos de Jogadores Profissionais de Futebol (SJPF), Joaquim Evangelista, reuniu hoje com o plantel da Naval 1º de Maio, para debater, entre outros temas, o incumprimento salarial por parte do clube da II Liga de futebol.

Joaquim Evangelista reuniu plantel da Naval pelo incumprimento salarial
Futebol 365

A reunião decorreu numa unidade hoteleira da Figueira da Foz e, no final, Joaquim Evangelista declarou à agência Lusa, tratar-se de ''uma reunião de esclarecimento entre sindicato e plantel da Naval, onde foram abordadas várias situações''.

''Não vale a pena ignorar a situação em que se encontra o clube, o incumprimento salarial'' sublinhou o dirigente, acrescentando que ''há jogadores a passarem por dificuldades e importa encontrar quanto antes uma solução''.

Quanto ao passo seguinte, o presidente do SJPF anunciou que vai agora “interpelar a Liga e a Naval para regularizar a situação até uma determinada data, sob pena de se tomar uma posição definitiva''.

''Hoje foi uma reunião de esclarecimento entre sindicato e jogadores. É importante que os dirigentes e treinadores respeitem os jogadores, que vejam no sindicato um parceiro e não um inimigo, pois a nossa vontade é exatamente contribuir para as soluções''. Frisou.

Agora, Joaquim Evangelista acrescentou que o momento “exige um tratamento correto de ambas as partes e reciprocidade”.

“Não vale a pena estarmos com discursos bonitos para depois as ações não correspondem a esse discurso'' disse.

Joaquim Evangelista reiterou que ''apesar da situação difícil, os jogadores ainda pretendem encontrar uma solução, mas uma solução que seja honrada, um compromisso sério”.

Antes de finalizar, e de uma forma mais abrangente, o dirigente referiu que ''o desporto não vive num paradigma diferente da sociedade em geral”, já que “a situação é difícil para todos os portugueses e que também se repercute nos jogadores''.

''Embora eu entenda que o futebol tem capacidade para evitar que isto suceda, depende dos dirigentes e das instituições do futebol evitar estas situações e, sobretudo, é importante respeitar os jogadores na sua dignidade profissional'' finalizou.

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