O alemão Gerald Ciolek venceu hoje, ao ''sprint'', a 104.ª edição da Milão-San Remo, a primeira grande clássica da época ciclista, despojada de 43 quilómetros devido a uma tempestade de neve.
Ciolek, que corre pela equipa sul-africana MTN-Qhueka (da segunda divisão), ficou à frente do favorito, o eslovaco Peter Sagan, num pequeno grupo de seis corredores que disputou a vitória.
O suíço Fabian Cancellara foi terceiro, à frente do francês Sylvain Chavanel (quarto), do italiano Luca Paolini (quinto) e do britânico Ian Stannard, no final dos 245 quilómetros.
A prova, originalmente com um percurso de 298 quilómetros, foi disputada em duas partes devido a uma neutralização de duas horas, por força de uma tempestade de neve, um facto inédito na “classicíssima”.
A neve caiu em abundância, levando a que a organização tenha decidido parar a corrida em Ovada, próximo da subida do Col de Turchino (535 metros de altitude), que se tornou intransitável.
Os seis ciclistas - Bak Belkov, Fortin, Lastras, Montaguti e Rosa- que protagonizaram uma fuga durante a manhã, partiram com o avanço que detinham aquando da paragem em Ovada, de 7.10 minutos.
A perseguição lançada pelas equipas de Peter Sagan e do italiano Vincenzo Nibali, e também pelo norueguês Edvald Boasson Hagen, provocou o reagrupamento a 30 quilómetros da meta.
A ofensiva de Cancellara, controlada por Sagan, condenou os ciclistas em fuga, onde, à entrada de San Remo, Ciolek venceu graças ao ''sprint'' que fez nos ultimos 30 metros.
«Eu estava na roda de Sagan, esse é o melhor lugar», disse, no final da prova, o corredor alemão, de 26 anos, campeão do mundo de esperanças em 2006 e vencedor pela primeira vez na sua carreira de uma grande clássica.