Manuel Cidade Moura foi hoje reeleito para um mandato de quatro anos, ao vencer as eleições para a presidência da Federação Equestre Portuguesa (FEP) o candidato da lista B Paulo Paiva dos Santos.
O candidato da lista A obteve 55 votos para o cargo de presidente, para a Direção e para a Mesa da Assembleia-Geral, enquanto Paiva dos Santos não foi além de 26 votos para aqueles três órgãos.
Participaram na votação 81 delegados, representativos dos clubes e das associações, de um universo de 109, o que significa uma afluência às urnas a rondar os 78 por cento.
No final do escrutínio, Manuel Moura, reconduzido no cargo de presidente da FEP, elencou as metas que vai perseguir depois de ter, no mandato anterior, “estabilizado e consolidado as finanças” do organismo, politica essa que pretende “dar continuidade através da contenção de custos”.
Manuel Moura, que pretende destinar à parte desportiva uma fatia considerável das verbas disponíveis, promete “investir nos centros federados espalhados pelo país para incrementar o número de praticantes”, através de uma política de “apoio e desenvolvimento da prática desportiva, com especial atenção para a equitação adaptada, nas suas diversas disciplinas”.
Por outro lado, o presidente reeleito quer “reforçar o acompanhamento dos cavaleiros de alta competição”, nomeadamente nas disciplinas olímpicas, de obstáculos, ensino e concurso completo de equitação.
“É uma meta nossa ter uma equipa de atletas nos obstáculos, no ensino e no concurso completo nos campeonatos da Europa de 2013 (Holanda) e nos campeonatos do Mundo e nos Jogos Olímpicos de 2014 (França e Brasil, respetivamente)”, revelou Manuel Moura, lembrando que Portugal “nunca esteve representado nas três disciplinas” em grandes competições internacionais.
A FEP tem atualmente 6.000 atletas federados e 5.000 cavalos inscritos.