Declarações dos treinadores do Marítimo e do Paços de Ferreira, após o jogo entre as equipas, que terminou empatado a uma bola, em jogo da 25.ª jornada da Liga Zon Sagres.
Pedro Martins (Marítimo): ''Entrámos bem no jogo e no nosso melhor período o Paços de Ferreira marcou.
O golo sofrido perturbou-nos, mas há que reconhecer que o adversário é uma equipa que está muito bem orientada e também muito confiante.
Há que destacar que o nosso golo surgiu também no melhor período do Paços.
Na segunda parte, entendo que o jogo foi mais equilibrado, mas reconheço que o Paços de Ferreira criou-nos muitas dificuldades.
Foi um bom jogo de futebol, com as duas equipas interessadas em vencer, mas o jogo terminou empatado e há que aceitar o resultado.
A prestação do árbitro, o senhor Nuno Almeida, na segunda parte foi muito pobre. Teve dualidade de critérios gritantes, mas constata-se que foi sempre em prejuízo do Marítimo.
Tenho de fazer esta crítica publicamente, mas quem sabe, talvez um dia possamos fazer uma crítica no relatório de jogo e a crítica fica interna. Por isso quero deixar um recado a Vítor Pereira, se isso acontecer, se for aprovado, deixo de falar sobre os árbitros em público''.
Paulo Fonseca (Paços de Ferreira): ''Acabou por ser um resultado interessante e positivo.
Fizemos um bom jogo, indiciando que vínhamos para ganhar. Controlámos, tivemos mais oportunidades de golo e o Marítimo apenas nos incomodou uma ou outra vez.
Podíamos ter ganho o jogo, pois tivemos oportunidades para isso. Demos mais um grande passo para nos mantermos no terceiro lugar e com esta diferença de pontos, dificilmente baixaremos da quarta posição.
O terceiro lugar não é uma preocupação nossa, mas não posso deixar de referir que não gostaria de acabar nessa posição. Seria excelente se assim fosse e esta equipa merece por tudo aquilo que tem feito.
Digo isto porque os meus jogadores têm sido inexcedíveis, trabalham com humildade e união. Como técnico não poderia ter mais orgulho do que aquele que tenho por este grupo de trabalho. É um privilégio para qualquer treinador, poder trabalhar com estes jogadores''.