O Sporting recebeu e venceu este sábado o Moreirense por 3-2 em jogo da 25ª. jornada da Liga Zon Sagres, disputado no Estádio José Alvalade, em Lisboa, graças a um golo nos últimos segundos de Valentin Viola.
Já no estádio Axa, em Braga, há uma semana, o Sporting, com o novo presidente dos leões a estrear-se no ''banco'', marcou o golo da vitória por Ricky van Wolfswinkel no último minuto, quando estava reduzido a dez unidades.
Desta vez, o golo do triunfo surgiu no terceiro minuto dos descontos, quando já nada o fazia prever e a equipa leonina atacava sem clarividência, apenas com o coração, perante um Moreirense que parecia ter o jogo mais ou menos controlado.
Houve muita ''estrelinha'' a brilhar, de novo, nas hostes leoninas, mas também muitos erros de palmatória que se pagam caro frente a equipas de mais valia do que este Moreirense.
O Sporting pagou a fatura de ser uma equipa sub-23 a jogar num campeonato sénior, cometendo erros fruto da inexperiência, imaturidade e até, por vezes, ingenuidade de alguns dos seus jogadores. Bruma tem 18 anos, Eric Dier, 19, Llori e Cédric 20, Rojo e Labyad 22, André Martins, 23.
Os leões estiveram duas vezes em vantagem no marcador e permitiram que o Moreirense, que veio a Alvalade jogar num 4x5x1, de bloco baixo, para o empate, conseguisse marcar sempre que reagiu aos dois golos do Sporting.
O primeiro surgiu dois minutos depois do intervalo, por Ghilas, na única oportunidade até aí criada pelo Moreirense, num lance em que a defesa foi apanhada desconcentrada, com culpas de Rojo.
O Sporting, que esteve toda a primeira parte instalado no meio-campo adversário, marcou apenas de penálti aos 41 minutos, num golo que premiou uma grande exibição individual de Cédric, o melhor em campo, e não do coletivo.
No entanto, dois minutos volvidos sobre o intervalo, o clube anfitrião permitiu que o Moreirense marcasse na sua primeira jogada de perigo em todo o jogo.
A equipa acusou o golo e andou um pouco à deriva, até à altura em que Jesualdo Ferreira resolveu, aos 62 minutos, tirar o adaptado a lateral esquerdo, Miguel Lopes, - com ele em campo o Sporting jogou praticamente com menos um - e lançar Labyad para jogar nas costas de Wolfswinkel.
Essa alteração teve o condão de transmitir maior acutilância e profundidade ao ataque leonino e preencher um vazio nas costas de Wolfswinkel, porque André Martins foi perdendo frescura e cada vez menos mostrava andamento para chegar a zonas tão adiantadas.
Por outro lado, obrigou Dier a recuar para central e Rojo a encostar à lateral esquerda, sendo um esquerdino de raiz.
Fruto dessa melhoria, o Sporting chegaria ao 2-1 aos 66 minutos, num lance de insistência de Llori, ao qual Cédric, que voltou a ser decisivo, foi à linha oferecer o golo a Wolfswinkel.
Quando o Sporting parecia ter o ''pássaro na mão'', eis que novo erro crasso quase deitou tudo a perder, aos 72 minutos, quando a defesa permitiu, num lance de bola parada, um livre, que Aníbal Capela fizesse o 2-2, de cabeça, no meio de uma molhada de jogadores. Um golo só possível por falta de concentração defensiva.
O Sporting voltou a acusar o golo sofrido e passou a jogar unicamente com o coração, enquanto Jesualdo lançou o único avançado alternativo a Wolsfwinkel, o argentino Viola.
Os leões atacavam, mas faziam-no em esforço, sem ideias e soluções para surpreender a boa organização defensiva do Moreirense.
No entanto, a ''estrelinha'' voltou a brilhar para os lados de Alvalade e Viola - Jesualdo acertou nas substituições - garantiu a terceira vitória consecutiva dos leões quando já nada o fazia prever.
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