Ainda hoje, o ex-médio do AC Milan tem atravessada na garganta a Champions League perdida para o Liverpool, em 2004-05. Em Istambul, os italianos recolheram aos balneários a vencer por 3-0, mas deixaram-se empatar e colapsaram nas grandes-penalidades. À beira disto, a derrota com o Bayern Munique (2-0) são 'peanuts'.
«Temos de acreditar em nós próprios e convencermo-nos de que podemos dar a volta à eliminatória», adiantou o experiente médio de 33 anos, justificando alguns episódios que viveu ao longo da carreira e que provam que um jogo ou uma eliminatória nunca pode ser dado como ganho ou perdido.
«Estive em Istambul e na Corunha. Aprendi da pior forma que tudo é possível. Em Istambul, o AC Milan vencia o Liverpool por 3-0 ao intervalo e pensámos que já tínhamos vencido a Liga dos Campeões, mas o jogo acabou empatado 3-3 e perdemos nos penaltis. E na Corunha perdemos por 4-0, depois de vencer a primeira mão por 4-1. E éramos o AC Milan, não uma equipa qualquer», recordou, em declarações ao jornal Tuttosport.
Amanhã, quarta-feira, a Juventus terá 90 minutos (ou mais) para provar que uma eliminatória nunca está perdida. Se chegar às meias-finais, Andrea Pirlo terá finalmente um exemplo feliz para contar aos filhos.