Liga Europa: Benfica, Chelsea, Basileia e Fenerbahce são o quarteto final

Jorge Jesus entra para a história do Benfica com esta segunda meia-final, seguindo o já distante exemplo de Bela Guttman, o técnico dos ''encarnados'' nas Taças dos Campeões de 1960/61 e 1962/63, e continua apostado em fazer este ano a ''tripla'', com campeonato, Taça de Portugal e Liga Europa.

Quem não imita aquele feito é André Villas Boas, treinador do Tottenham e campeão da Liga Europa com o FC Porto há dois anos - hoje viu o seu clube falhar o favoritimo e ser travado em Basileia, no desempate por grandes penalidades.

O Benfica, líder da I Liga, sofreu bastante em St. James Park, mesmo com o 3-1 favorável da primeira ''mão'' dos quartos, já que o caudal ofensivo do Newcastle foi intenso na segunda parte. Mas renderia somente um golo válido, aos 71 minutos, por Papiss Cissé, com alguma ''apatia'' na jogada de Matic, Garay e Artur.

Mesmo no último minuto, a qualificação benfiquista foi confirmada com um rápido contra-ataque, com Rodrigo a servir Sálvio, excelente na antecipação a Moussa Sissoko e a bater Tim Krull.

Para o Benfica é já a 13.ª meia-final europeia, um historial radicalmente diferente do Fenerbahçe, da Turquia, a equipa de Raul Meireles - hoje mais uma vez titular -, que acaba de eliminar a Lazio, em Roma.

Em Istambul, os locais venceram por 2-0, levando uma vantagem clara para Roma. Ainda vacilaram com o golo do bósnio Lulic, aos 60 minutos, mas Erkin Caner empatou volvidos 11 minutos, o que obrigava então os romanos a ter de marcar mais três golos, para passar.

Na Rússia, o Chelsea, campeão europeu, perdeu por 3-2 no campo do Rubin Kazan, fazendo valer na eliminatória o 3-1 de Londres.

O espanhol Torres abriu para o Chelsea, aos quatro minutos. O Rubin não entregou o jogo e empatou aos 51, por Marcano, após o que os londrinos responderam, volvidos quatro minutos, por Moses.

Os golos de Gokdeniz, aos 62, e Natkho, aos 75, serviram para o prazer de ganhar a um campeão europeu, mas não para a eliminatória.

O Benfica cruzou-se no ano passado na Liga dos Campeões com o Chelsea, tal como o fez com os suíços do Basileia, verdadeiros ''outsiders'' no sorteio de sexta-feira.

Sob arbitragem do português Olegário Benquerença, o jogo de St. Jacob-Park entre Basileia e Tottenham terminou como a primeira mão, 2-2, e no prolongamento não houve mais golos.

Na ''lotaria'' das grandes penalidades o Basileia ganhou por 4-1, com Huddlestone e Adebayor a falharam pelo Tottenham, hoje ''órfão'' do seu melhor jogador, Gareth Bale.

No tempo regulamentar Salah (27) e Dragovic (49) tinham faturado para o Basileia e Dempsey bisou (23 e 82) para o Tottenham.