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Liga Europa: Eurico Gomes considera Benfica «mais sólido e forte»

O antigo futebolista internacional Eurico Gomes considera que o Benfica está “mais sólido e mais forte” do que o Fenerbahçe e ficaria “dececionado” se os “encarnados” não se qualificassem para a final da Liga Europa.

Liga Europa: Eurico Gomes considera Benfica «mais sólido e forte»

“O Benfica está sólido, tem um treinador que tem profundo saber sobre a equipa, jogadores que se identificam e jogam de olhos fechados, que consegue fluir o seu futebol durante 90 minutos”, disse à Lusa Eurico, para quem “isso só é possível quando o entendimento entre os jogadores e os setores da equipa é excelente”.

Para o único jogador que detém a proeza de ter sido campeão nos três “grandes”, o Fenerbahçe “não é, neste momento, uma equipa tão precisa e tão perfeita” como o Benfica, e depende mais das suas “individualidades do que da força do coletivo”.

Recuando 38 anos, Eurico recordou a eliminatória da Taça dos Campeões Europeus com o Fenerbahçe, que a equipa portuguesa superou, depois de vencer por 7-0 na Luz e perder por 1-0 na Turquia, na segunda mão.

“Não pensávamos que iríamos ganhar por 7-0, mas tínhamos uma equipa só com portugueses, o que lhe conferia uma identidade própria, histórica, que estava enraizada, e jogávamos por sinais de fumo”, contou Eurico, recordando que “os famosos 10 minutos à Benfica vinham dessa altura”.

O antigo defesa central lembra-se do Benfica ter marcado “um golo muito cedo”, que “embalou a equipa”, que tinha um “meio-campo fabuloso e dois atacantes como Jordão e Nené”, além de outros “grandes jogadores como Humberto Coelho, Vítor Martins e Toni”, além dele próprio, que era “o benjamim” do plantel.

Integrar um grupo como este foi, para Eurico, que estava no início da carreira, “uma honra e uma glória”, graças à confiança que nele depositou o treinador Mário Wilson, que apostou “num miúdo dos juniores, feito na casa”, a quem “auguravam grande futuro”.

“Mário Wilson escancarou-me a porta da equipa principal para ganhar experiência e tive de lutar com jogadores como Barros, Messias e Bastos Lopes, porque o Humberto era um caso à parte”, contou à Lusa Eurico, que tem ainda uma memória fresca do jogo da segunda mão, na Turquia, que o Fenerbahçe venceu por 1-0.

O fanatismo dos adeptos turcos impressionou o então jovem Eurico, que dentro do campo sentiu a “raiva” dos jogadores adversários pelo 7-0 da primeira mão.

“Eles tinham de ganhar para se redimir e limpar a honra. Os turcos são mesmo assim, mais agarrados aos clubes do que nós em Portugal, loucos por futebol e têm um espírito que se baseia na honra e na dignidade. E, muitas vezes, é mais a força que vem de fora para dentro do relvado do que de dentro para fora”, contou.

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