O Benfica, líder da I Liga de futebol, venceu hoje no terreno do Marítimo, por 2-1, em jogo da 27.ª jornada, e conservou a vantagem de quatro pontos sobre o FC Porto, segundo classificado.
Com o difícil triunfo nos Barreiros, no encerramento da 27.ª jornada da I Liga, os ''encarnados'' mantiveram o primeiro lugar com uma distância de quatro pontos sobre o FC Porto, quando faltam três jornadas para o termo do campeonato.
Vindo de uma derrota com o Fenerbahçe (1-0) na primeira mão das meias-finais da Liga, que pôs fim a um longo período de invencibilidade, a equipa de Jorge Jesus alcançou a nona consecutiva na I Liga, mas deve-o à excelente segunda parte realizada, após a um primeiro tempo fraco, amorfo e sem ideias.
Apesar do golo madrugador, marcado por Lima, de grande penalidade, aos 05 minutos, o Benfica consentiu o empate a Igor Rossi antes do intervalo (42). Mas o defesa brasileiro, num lance infeliz, marcou na própria baliza (72) e deu a vitória aos “encarnados”, a quem os “ferros” negaram um resultado mais desnivelado.
Para o importante jogo nos Barreiros, André Almeida ocupou o lugar de Melgarejo, e Enzo Perez, Rodrigo e Lima também surgiram como titulares, o que não aconteceu na Turquia, frente ao Fenerbahçe na passada quinta-feira.
No Marítimo, a principal novidade foi a inclusão de Luís Olim no lado esquerdo da defesa; Igor Rosssi jogou no lugar do castigado Roberge e o jovem Marakis também regressou para ocupar um lugar no meio-campo defensivo.
O líder do campeonato começou o jogo praticamente a ganhar. Na primeira descida à área do Marítimo, Márcio Rozário derrubou Lima na área e o árbitro assinalou grande penalidade, que o próprio Lima transformou, cimentando o estatuto de melhor marcador da equipa no campeonato, com 17 golos.
Aos 08 minutos, o Marítimo reagiu e poderia ter chegado ao empate, num livre direto de Márcio Rozário, que foi devolvido pelo poste da baliza de Artur Moraes.
Sem ter tido uma entrada fulgurante no jogo, os ''encarnados'' acabaram por beneficiar das facilidades dos insulares, sobretudo da infantilidade no lance de Márcio Rozário.
Com boa reação ao tento sofrido o Marítimo criou dois lances de perigo: no primeiro, aos 30, Heldon cruzou da direita, mas ninguém surgiu para a emenda; no segundo, aos 32, Suk deixou a bola para Luís Olim, mas o lateral não conseguiu bater Artur.
Aos 33 minutos, um tímido remate de Matic parou sem problemas nas mãos de Salin, enquanto Sami, aos 40, ameaçou do lado oposto com um remate de fora da área, mas a bola bateu em Luisão e a saiu pela linha final.
Contudo, aos 42 minutos chegou ao empate, através de um grande cabeceamento de Igor Rossi, após cruzamento de Artur na direita, que apanhou toda a defesa do Benfica desprevenida.
Na segunda parte o Benfica surgiu transfigurado, para melhor, e deu o primeiro sinal, aos 50 minutos. Lima desmarcou Rodrigo, mas o avançado atirou fraco e a bola saiu ao lado do poste esquerdo da baliza de Salin.
O assédio do Benfica avolumou-se e no espaços de dois minutos (53 e 54) atirou por duas vezes aos ferros. Primeiro, Lima lançou um ''bomba'' à trave e, depois, na sequência de um cruzamento de Ola John da esquerda, atirou ao poste, gorando-se uma grande oportunidade.
Com constantes ameaças à baliza do Marítimo, o Benfica chegou à vantagem aos 72 minutos: Salvio recebeu a bola na direita, cruzou, e o central dos insulares, na tentativa de fazer o corte, fez autogolo.
Aos 86 minutos, o Marítimo reagiu, através de um remate de Fidélis, proporcionando uma boa defesa a Artur, que ao longo do segundo tempo foi praticamente um espetador.
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