LE/Final: «Encarnados» podem igualar nove triunfos de 2009/2010

Há dois anos, já sob o comando de Jorge Jesus, os “encarnados” estabeleceram um novo recorde, ao conseguirem nove triunfos, mais dois do que em 1960/61, época do primeiro título europeu, e 89/90, na campanha rumo à última final da Taça dos Campeões.

Na Liga Europa, o Benfica selou o primeiro triunfo face aos ucranianos do Vorskla Poltava, goleados na Luz por 4-0, com tentos de Di Maria, Cardozo, Saviola e Weldon, em encontro da primeira mão do “play-off”.

Depois, na fase de grupos, os “encarnados” conseguiram mais cinco triunfos, dois face ao Everton (5-0 em casa e 2-0 fora), outros tantos frente ao BATE Borisov (2-0 em casa e 2-1 fora) e um na receção ao AEK Atenas (2-1).

O Benfica ainda disputou mais três eliminatórias e obteve uma vitória em cada: 4-0 na receção ao Hertha de Berlim, nos 16avos de final, 2-1 em Marselha, nos “oitavos”, e 2-1 com o Liverpool, em casa, nos “quartos”.

Na presente temporada, os “encarnados” podem igualar esse registo na final da Liga Europa, sendo que a época começou na “Champions”, competição em que só conseguiram dois triunfos na fase de grupos, ambos no Estádio da Luz.

Um “bis” do suplente Óscar Cardozo selou o triunfo sobre o Spartak de Moscovo (2-0), enquanto o holandês Ola John e o central argentino Garay marcaram na vitória por 2-1 face ao Celtic.

O Benfica foi terceiro no seu agrupamento e “tombou” para a Liga Europa, competição que arrancou com cinco triunfos consecutivos, o primeiro no reduto do Bayer Leverkusen: Cardozo fabricou o segundo triunfo “encarnado” na Alemanha (1-0).

Na segunda mão dos 16 avos de final, os germânicos também caíram na Luz (2-1), sendo que, na ronda seguinte, os “oitavos”, o Benfica também venceu os dois jogos com o Bordéus: 1-0 na Luz, com um tento de Rodrigo, e 3-2 em França, com mais dois de Cardozo.

Seguiu-se o Newcastle, que até começou a ganhar na Luz, mas acabou derrotado por 3-1, num encontro em que os três avançados (Rodrigo, Lima e Cardozo) do Benfica marcaram.

Depois de dois jogos sem ganhar, o oitavo triunfo valeu o apuramento para a final: após o 0-1 em Istambul, o Benfica venceu em casa o Fenerbahçe por 3-1, com Gaitan a inaugurar o marcador, Kuyt a empatar de penálti e Cardozo a resolver, com novo “bis”.

Quarta-feira, em Amesterdão, um triunfo face ao Chelsea vale a nova vitória europeia da época e, muito mais importante, um terceiro troféu europeu para o Benfica, mais de 50 anos após os dois títulos europeus, conquistados em 1960/61 e 61/62.