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Futebol Clube de Arouca, o futebol a representar uma região

O futebol tem alimentado as conversas em Arouca, dominadas pela inédita subida à I Liga de futebol, embora os adeptos se foquem, para já, na viagem a Tondela, que marca o encerramento da época de sucesso.

Futebol Clube de Arouca, o futebol a representar uma região

Valdemar Duarte, fundador do clube, é um dos rostos satisfeitos, embora este antigo dirigente e atleta do Arouca não esteja surpreendido com a ambição da direção, que apostou na subida.

“Claro, todos os arouquenses ficaram satisfeitos. Quando nasce um clube, a gente pensa sempre nos patamares nacionais. Mas só agora foi conseguido”, explica à agência Lusa.

Também José Carlos Mendes, último presidente da direção antes de Carlos Pinho, também não foi apanhado de surpresa. “Eu acreditei sempre que o Arouca podia chegar à I Liga e fui um dos impulsionadores dessa ideia”, assegurou.

O ex-presidente conta que a ambição de chegar aos principais campeonatos nacionais passou a ser possível depois de 2006, quando foi inaugurado o Estádio Municipal de Arouca. “A grande mudança dá-se quando passámos a ter instalações e condições condignas que nos permitiram ambicionar com outros patamares”, contou.

“Tendo em conta o plantel, sempre acreditei que a I Liga era alcançável, embora extremamente difícil. Nas últimas três jornadas ficou patente que era possível”, relatou, por seu turno, José Luís Alves, presidente da Mesa da Assembleia Geral do Arouca.

A conquista foi feita sob a batuta de Carlos Pinho. O presidente tem consciência que muitos duvidaram de si no início, mas depois de algumas conquistas “deixaram de duvidar”.

“Sim, é o grande obreiro. E a população reconhece. Sem o presidente nada disto seria possível”, afirma Joel Pinho, filho do presidente e diretor desportivo do clube.

Já para Valdemar Duarte, há que dar créditos também a quem vestiu as cores do clube em campo. “O mérito é dos jogadores e do treinador, mas quem resolve os jogos são os jogadores”.

O Arouca enfrenta agora novos desafios, num universo futebolístico novo. As obras no Municipal de Arouca arrancam dentro de dias para satisfazer as exigências da I Liga. O plantel para a próxima época também vai começar a ser preparado.

“Vamos procurar fazer uma equipa forte para conseguir uma época tranquila. Queremos fazer uma boa estreia. Queremos ficar lá por muitos e muitos anos”, revela Joel Pinho.

Para José Luís Alves, o clube “precisa de melhorar as infraestruturas”, começando “desde logo com um campo de treinos”, já que os jogadores “não gostam de treinar num sintético”.

“Ao nível da organização interna, o clube já deu passos importantes, mas ainda tem muito para andar. A gestão também tem de ser mais profissional, mas a criação da sociedade unipessoal vai ser importante neste sentido. Também não devem descurar as camadas jovens”, alertou o presidente da Assembleia Geral.

Para o anterior presidente do clube, o clube será capaz de “fazer boa figura na I Liga se forem tidos em conta valores que há muito foram implementados, seja com que direção for”. Afinal, para José Carlos Mendes, “não é só o futebol que está em causa, é Arouca e os arouquenses”.

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