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I Liga/Balanço: Olhanense festeja, após época cheia de «casos»

O Olhanense festejou a permanência na I Liga no último ''suspiro'', garantindo mais uma temporada no principal escalão do futebol nacional após uma época cheia de ''casos'' e durante a qual três treinadores passaram pelo ''banco''.

I Liga/Balanço: Olhanense festeja, após época cheia de «casos»
Futebol 365

Depois de um início de época atribulado, iniciado com Sérgio Conceição, este deixou a equipa, em janeiro, no oitavo lugar, e entrou Manuel Cajuda para orientar o clube do ''coração'', mas seria outro homem da ''casa'', Bruno Saraiva, a salvar o clube da descida na última ronda da prova.

A pré-época do Olhanense foi muito atribulada e ficou marcada, ainda antes do início do campeonato, por uma acalorada discussão entre o técnico Sérgio Conceição e o presidente Isidoro Sousa, que quase originava a saída do primeiro.

O treinador manteve-se, apesar do ''clima'' claramente hostil entre as partes, e a equipa algarvia teve um início de época interessante: eliminada da Taça de Portugal pelo Paços de Ferreira, conseguiu, no campeonato, a série positiva mais prolongada, com três empates e uma vitória, entre a sexta e nona jornada.

Sérgio Conceição e a direção algarvia assinaram o ''divórcio'' após o triunfo sobre o Rio Ave (13.ª ronda) e o substituto foi o experiente Manuel Cajuda, que sempre havia manifestado o sonho de treinar o Olhanense na Liga principal.

A experiência, apesar de ter chegado ao jogo 500 na I Liga como treinador principal no clube do ''coração'', foi negativa: em 14 jogos, apenas venceu um e a equipa, com um pré-aviso de greve por salários em atraso, entretanto pagos, pelo meio, esteve 10 jogos sem ganhar na Liga, da 14.ª à 23.ª ronda.

Após três derrotas consecutivas, Isidoro Sousa demitiu o ''amigo'' Cajuda e chamou o ex-jogador Bruno Saraiva, que orientava uma equipa do campeonato distrital algarvio, o Moncarapachense, e conseguiu garantir a manutenção em três jogos, conquistando quatro pontos em nove possíveis.

O guarda-redes Rafael Bracalli e os médios Fernando Alexandre e Rui Duarte acabaram por ser os grandes esteios de uma equipa em que Abdi, Babanco e Jander também tiveram papel positivo.

O guardião português Ricardo tentou dar novo ''alento'' à carreira, mas nunca teve oportunidades, enquanto os avançados foram as maiores deceções da época, na imagem do cabo-verdiano Djaniny, emprestado pelo Benfica, que fechou a época sem golos.

A manutenção conquistada na última jornada acabou por ser a melhor notícia da pior época do Olhanense na I Liga desde o ciclo encetado em 2009, com o regresso após uma ausência de 34 anos.

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