O presidente da Federação Portuguesa de Esgrima considerou hoje ''um desastre'' o corte de ''44 por cento'' para o alto rendimento e seleções nacionais na modalidade, adiantando não ter condições para enviar atletas aos campeonatos da Europa e do Mundo.
''Recebemos informação do IPDJ de que na nossa situação o alto rendimento e as seleções nacionais teriam um corte de 44 por cento. Essa informação de [cortes de] 20 por cento acredito que seja uma média que tenha sido aplicada calculando todas as federações, porque no nosso caso foi quase de 45 por cento'', disse Frederico Valarinho, em declarações à agência Lusa.
De acordo com o responsável, a Federação de Esgrima fez o seu planeamento tendo em conta um corte de 20 por cento transversal a todos os itens do contrato programa, ou seja desenvolvimento da prática desportiva, enquadramento técnico e alto rendimento e seleções nacionais, uma vez que ''era realista''.