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Carlos Queiroz diz que futebol ficou mais pobre com abandono de Alex Ferguson

Carlos Queiroz considera que o futebol ficou “mais pobre” com a saída de Alex Ferguson do Manchester United e não tem dúvidas que José Mourinho ''vai voltar a ter sucesso''.

Carlos Queiroz diz que futebol ficou mais pobre com abandono de Alex Ferguson

“Vai faltar qualquer coisa ao jogo na próxima época. A sua presença na Liga dos Campeões, no campeonato inglês, no nosso dia a dia, no jogo, já se confundia com a própria bola, as quatro linhas. Vamos ter de nos habituar à sua ausência”, disse à agência Lusa Carlos Queiroz, para quem a despedida de Alex Ferguson significa o “descanso do herói, do campeão”, com quem teve o “privilégio de trabalhar durante seis anos” lado a lado, no Manchester United, e de quem tem o privilégio de “ser amigo”.

A sua substituição por David Moyes não surpreendeu Carlos Queiroz: “Por algumas coisas que tinha visto e ouvido, pela minha própria perceção, pela prestação que o David foi tendo, pela sua conduta, pelo futebol praticado pelo Everton e pelos resultados, sentia que podia ser uma das opções do próprio Alex Ferguson”.

“Neste momento, sim, ficaria surpreendido [com a possível escolha de Mourinho], se fosse há dois ou três anos, nem por isso”.

A propósito de Mourinho e do seu regresso ao Chelsea, Queiroz justificou a atração que o futebol inglês exerce sobre todos os treinadores pelos “aliciantes que o jogo e a competição proporcionam, desde a organização, o entusiasmo, a qualidade dos jogadores, ao espírito em que a competição se desenrola”.

“Todos aqueles que têm o privilégio de saborear o futebol inglês sabem que os treinadores gastam 95 por cento da sua energia com 95 por cento das coisas que são importantes para o jogo”, explicou Carlos Queiroz, que sublinha o contraste com o futebol português, onde sucede justamente o inverso.

Por isso, o atual selecionador do Irão diz “compreender o desejo de José Mourinho em regressar a Inglaterra”, depois da sua experiência em Espanha, um futebol que conhece bem e que tem um “enorme desgaste fora das quatro linhas, a nível social, da imprensa, que faz com que se jogue muito fora das quatro linhas e cada vez menos dentro delas”.

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