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Em 2007, logo depois de abandonar o cargo do Chelsea, José Mourinho foi convidado a substituir Steve McClaren no comando da Inglaterra. Contudo, o 'Special One' decidiu seguir para o Inter de Milão, onde viria a viver uma das melhores fases da sua carreira. Conheça os motivos que levaram o português a recusar um cargo que seria de sonho para muitos treinadores.
«Quando negociaram comigo, o jogo seguinte da Inglaterra era com a França, um particular em Paris. Pensei que um França-Inglaterra era muito atraente. Depois disso, qual seria o próximo jogo? Seria um mês depois, frente ao Cazaquistão. Tivemos contactos e eu pensei sobre o assunto. Eu era muito jovem e orgulhoso», referiu o português, que pretendia algo mais constante e ambicioso.
«O meu plano, nessa altura, era apenas motivar-me para um cargo que não me preenche. Durante o dia não treinaria os jogadores, logo teria de ir vê-los a treinar nos seus clubes. Teria de mandar o meu treinador de guarda-redes trabalhar à parte. Teria de fazer isto e aquilo. Aos fins-de-semana teria de ver todos os jogos e necessitaria de um bom apartamento. Precisaria de analisar e seguir os jogadores», explicou, em entrevista ao jornal The Independent.
