O Benfica negou hoje que o treinador Jorge Jesus tenha sido constituído arguido ou esteja com termo de identidade e residência, após os incidentes no final do Vitória de Guimarães – Benfica, da I Liga de futebol.
“Não foi constituído arguido, nem está com termo de identidade e residência. Tem que ser notificado para que tal aconteça”, disse hoje fonte do Benfica à agência Lusa.
Hoje, a subcomissária da Polícia de Segurança Pública (PSP) Carla Duarte revelou que o técnico foi constituído arguido, após a elaboração do auto de notícia, revelando que será enviado “em breve” o expediente para o Tribunal Judicial de Guimarães.
Em causa estão os incidentes no final do jogo de futebol entre o Benfica e o Vitória de Guimarães, em Guimarães, que os lisboetas venceram por 1-0.
No final do jogo entre os vimaranenses e os “encarnados”, da quinta jornada da I Liga de futebol, Jorge Jesus intrometeu-se numa ação da polícia que tentava retirar adeptos do clube das “águias” do relvado do Estádio D. Afonso Henriques.
Na zona de entrevista rápidas, o treinador Jorge Jesus justificou a sua decisão com a necessidade de defender os adeptos do Benfica.
“Os adeptos começaram a entrar, a segurança tentou bloquear um deles e tentei que o deixassem tranquilo, porque só foi buscar uma camisola. Decidi agir em defesa dos adeptos do Benfica. Serei sempre o primeiro a defendê-los”, disse, em declarações à SportTV.
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