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O professor universitário, provedor da ética do desporto e amigo pessoal de Jorge Jesus acredita que não se deverá dar tanta atenção ao desacato entre Jesus e alguns elementos policiais, no final da partida entre Vitória de Guimarães e Benfica (0-1). Na sua opinião, este caso pode e deve «morrer».
«Quando nos agarramos em demasia a um caso como este é porque não temos coisas importantes a tratar. É preciso analisar o contexto do futebol. Tinha sido um jogo difícil. Ele estava stressado», defendeu Manuel Sérgio, que vislumbra coisas mais importantes onde se centraram esforços.
«No momento que o nosso país atravessa, não vamos amplificar uma coisa que não tem valor nenhum. Há coisas muito mais importantes. Aquilo não tem importância nenhuma. Eu, que conheço Jorge Jesus, sei bem daquilo que ele é capaz. Fez aquilo por generosidade. Quem sou eu para julgar o meu semelhante?», questionou, colocando de parte qualquer punição aos olhos da lei civil.
«O que se passou não tem qualquer relevância penal. O Jorge Jesus é um homem generoso. Foi por generosidade que ele tomou aquela atitude de defesa da atitude dos rapazes que queriam levar as camisolas dos seus ídolos», finalizou Manuel Sérgio, em declarações aos microfones da Rádio Renascença.
