Vítor Baía, Mário Jardel e o ex-treinador António Oliveira foram alguns dos históricos portistas que se cruzaram hoje na inauguração do Museu do FC Porto, local ao qual estão intimamente ligados e que os emocionou.
“Gostei muito do que vi. É um espaço muito arejado, à altura do clube e que há muito desejávamos. Uma história com 120 anos já o merecia”, disse o ex-futebolista e ex-treinador campeão pelos “dragões” António Oliveira.
O conceito do museu surpreendeu António Oliveira pela positiva e traduz, no seu entender, “a vitalidade não só do clube, que continua a ganhar, como do seu presidente, Pinto da Costa”, daí que não faça sentido abordar a sucessão após 30 anos de direção.
Apontado frequentemente como um putativo candidato à presidência do FC Porto, António Oliveira disse que tal não faz parte do seu projeto de vida, “embora seja uma honra enormíssima para qualquer portista desempenhar essas funções”.
“O presidente está cheia de força e garra e continua a ganhar. O museu espelha essa vitalidade, não tem sentido falar na sucessão e espero que se recandidate e continue por muitos anos”, disse.
Também o antigo guarda-redes Vítor Baía, que integra o melhor “onze” de sempre do FC Porto, por escolha aberta através do Facebook, reviveu momentos de enorme felicidade durante a visita ao museu e tal como António Oliveira deseja que Pinto da Costa continue.
“Foi uma tarde de grandes emoções. Ver retratada a história do clube, como está, enche-me de orgulho e provoca emoções, porque a minha história está intimamente ligada ao clube”, referiu Vítor Baia.
O ex-guarda-redes portista considera que até no museu o FC Porto está na vanguarda, porque dos muitos que já visitou, considera que o do FC Porto ultrapassa em grande escala, ao nível da criatividade e inovação, os melhores que já viu.
“Foi uma emoção enorme reviver a história do FC Porto, onde a minha história também está inserida”, explicou Vítor Baia, recusando abordar, tal como António Oliveira, a questão da sucessão.
Baia entende que “Pinto da Costa continua com uma liderança forte e ganhadora” e espere que continue na presidência do clube por muitos mais anos. O nosso presidente está com o espírito jovem e ainda vai ter mais 120 anos pela frente”, frisou.
O brasileiro Mário Jardel foi outra das figuras em destaque na inauguração de hoje do Museu do FC Porto, acompanhando a visita “com emoção” e “com o coração a bater mais forte”.
Da visita ao espaço, Mário Jardel disse reter os golos que marcou nos anos em que esteve no clube e dos títulos coletivos e individuais, dado ter sido por várias vezes melhor marcador e melhor jogador estrangeiro a atuar em Portugal.
Muito solicitado para fotografias e autógrafos, Mário Jardel guarda ainda da visita o carinho demonstrado pelos adeptos: “É gratificante para o meu ego e para eu manter os pés bem assentes no chão”.
Questionado sobre a qualidade dos goleadores que o sucederam na equipa portista, Jardel disse que o FC Porto faz sempre boas contratações e que espera que continue a ganhar, como sempre.