A chegada da chama olímpica a Moscovo, com vistas aos Jogos de inverno em Sochi, vai mobilizar entre domingo e terça-feira 12.000 polícias, aos quais se juntarão mais 6.000 agentes, segundo informaram as autoridades locais.
“Cerca de 12.000 polícias, militares afetos ao ministério do Interior e voluntários serão mobilizados para manter a ordem pública e a segurança das pessoas durante o percurso da chama em Moscovo”, revelou a polícia em comunicado.
A chegada da chama, proveniente da Grécia, onde foi acesa a 29 de setembro, está prevista para domingo no aeroporto Moscovo-Vnoukovo, numa cerimónia em que estará presente o vice-primeiro ministro russo, Dmitri Kozak.
No evento é esperado também o francês Jean-Claude Killy, presidente da Comissão de Coordenação dos Jogos Olímpicos de Sochi, que se disputam de 07 a 23 de fevereiro de 2014.
No momento em que a chama for acesa em território russo, na sua passagem pela praça vermelha junto ao Kremlin, estará então o presidente do país, Vladimir Putin.
As festividades vão prosseguir entre segunda e terça-feira, com a chama a atravessar Moscovo sob fortes medidas de segurança, num percurso que envolve 31 veículos, animadores e os “portadores” do símbolo.
Depois desta passagem, a chama percorrerá cerca de 65.000 quilómetros na Rússia, de carro, comboio, avião e mesmo em trenó, segundo informações da organização.
Mais de 14.000 pessoas irão segurar o símbolo da história do olimpismo, com o mesmo a passar em mais de 2.900 cidades e vilas do país, de Kaliningrado, enclave às portas da Europa, a Vladivostok, nas costas do Pacífico, e antes de chegar a Sochi, junto ao mar negro.