Reinhard Grindel, presidente da Federação alemã de futebol, apresentou hoje a sua demissão do cargo, com um pedido de desculpas por ter aceitado um relógio de luxo oferecido por um oligarca ucraniano.
A demissão de Reinhard Grindel surge depois de acusações de que o dirigente terá recebido ofertas exteriores, mas também devido a um descontentamento geral com a sua liderança à frente da DFB.
“Todos os que me conhecem sabem que não sou ganancioso”, disse, acrescentando estar muito incomodado por deixar na Federação por ter aceitado a oferta do ucraniano Hryhoriy Surkis, vice-presidente da UEFA.
A DFB já disse que os vice-presidentes Rainer Koch e Reinhard Rauball vão assumir a gestão interna do organismo até setembro.
A revista Der Spiegel revelou que Grindel tinha recebido também 78.000 euros antes de iniciar o cargo na DFB, na qualidade de membro de um conselho próximo da federação, além do relógio, avaliado em alguns milhares de euros.
O dirigente tinha chegado à presidência da DFB em abril de 2016, então para substituir Wolfgang Niersbach, demitido na sequência do escândalo relacionado com a atribuição do Mundial2006 à Alemanha.