O selecionador de futebol sub-20, Hélio Sousa, gostava de repetir o título Mundial que conquistou em 1989 enquanto futebolista, sendo certo que é esse o objetivo com que vai encarar a competição na Nova Zelândia em 2015.
“Um objetivo definido em absoluto ainda não há, mas queremos sempre vencer e, numa competição importante, há sempre um sonho e um objetivo - quanto mais não seja pessoal - de tentar conseguir o máximo e isso seria conseguir o título. É naturalmente um sonho, mas todas as seleções que vão à Nova Zelândia o levam”, disse, ao site da federação.
Ainda sem conhecer os adversários na fase de grupos, Hélio Sousa recorda que foi alimentando a ilusão com que a seleção chegou à final do europeu sub-19, no qual se apurou para o Mundial: ainda assim, refuta a ideia de que o segundo lugar “obrigue a mais do que fazer tudo para vencer o próximo jogo”.
Campeão do Mundo em 1989 em Riade, em equipa comandada por Carlos Queiroz, que também foi campeão em 1991, Hélio Sousa também foi “vice” em 2011, na Colômbia, então como adjunto de Ilídio Vale, que agora trabalha com o selecionador Fernando Santos nos “A”.
O técnico considera que a sua vivência acumulada pode ajudar os seus pupilos, já um produto da “revolução” promovida no futebol luso face aos títulos de 1989 e 1991.
“Foram momentos importantíssimos para o futebol português, para toda a organização e, sobretudo, para a forma como as equipas olhavam para os mais jovens”, vincou.
A longos meses do verão de 2015, Hélio Sousa assume que “entusiasmo ainda não é a palavra certa” para definir o estado de espírito do grupo, que vai estagiar na Austrália – “onde haverá importante apoio da comunidade emigrante” - antes de seguir para a Nova Zelândia.
“É uma competição única, uma experiência enorme, que, felizmente, já vivi em duas posições distintas. Agora, tenho a possibilidade de ser eu o máximo responsável por esta participação, a terceira consecutiva de Portugal em mundiais. É engrandecedor, é uma competição com projeção enorme, onde queremos dignificar o futebol português e promover a nossa identidade e forma de jogar”, conclui.