O treinador do Paços de Ferreira disse hoje querer aproveitar a intranquilidade classificativa da Académica, mas recusou qualquer pressão de ganhar no sábado em Coimbra, em jogo da 16.ª jornada da Primeira Liga.
"A Académica é um clube de dimensão nacional, tem um treinador que aprecio bastante e conheço bem, obviamente que tem a necessidade de ganhar, mas nós queremos jogar um bocadinho com a intranquilidade do adversário e não sairemos satisfeitos deste jogo com um empate", disse Paulo Fonseca.
Na conferência de antevisão ao jogo de Coimbra, o técnico pacense disse ainda esperar "uma atitude mais ousada" da Académica relativamente a "muitas outras equipas", em função da sua necessidade de pontos, mas deu conta de que os jogadores do Paços estão "preparados para qualquer cenário de jogo".
"Não sinto obrigação nenhuma [de ganhar]. Obrigatoriamente, vamos tentar ser a mesma equipa e isso é ter a bola e atacar de forma organizada", referiu mais à frente, confessando esperar "muitas dificuldades" e "mais um jogo de exigência tática muito grande".
Paulo Fonseca relativizou ainda os últimos resultados, nomeadamente as duas derrotas consecutivas na I Liga [em Braga e na receção ao Rio Ave], e lembrou que "a equipa esteve próxima da sua identidade", conseguindo "dois bons jogos", embora com "dois maus resultados".
"O problema é que se compara este Paços com o de há dois anos, esquecendo-nos de olhar para o que foi a época passada. Não fugimos dos objetivos que foram traçados e o que estamos a fazer é muito bom", referiu, fazendo questão de lembrar que a equipa "está muito próxima de conseguir a mesma pontuação do Paços em toda a época passada".
Paços de Ferreira, oitavo classificado, com 22 pontos, defronta a Académica, no 16.º lugar, com 11, no sábado, em Coimbra, às 18:00, num jogo com arbitragem de Rui Rodrigues, de Lisboa.
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