O treinador do Paços de Ferreira, Paulo Fonseca, perspetivou hoje o jogo com o Moreirense, no domingo, como um dos mais difíceis da época para a sua equipa como visitado, na 29.ª jornada da I Liga de futebol.
"Prevejo que será dos jogos mais difíceis que já tivemos em casa", disse Paulo Fonseca, na conferência de antevisão ao jogo de domingo, sustentando que o Moreirense “é uma equipa que tem os mesmos objetivos do Paços" e, por estar tranquilo na classificação, "só tem a ganhar neste jogo".
O técnico pacense insistiu na ideia de "um jogo de grau de dificuldade elevado", mas lembrou que "o Paços tem ambição".
As pretensões da equipa podem conduzir a uma classificação europeia, mas Fonseca recusou a tese de que a equipa está pressionada.
"Somos nós que criámos essa pressão [de lutar por uma classificação ‘europeia'], mas a verdadeira pressão era a que estava a acontecer na época passada. Esta é uma pressão ótima, porque queremos vencer sem termos uma arma apontada à cabeça", sublinhou.
Paulo Fonseca abordou ainda a arbitragem no último jogo, no terreno do Estoril-Praia [derrota por 1-0], reconhecendo que, "mesmo não costumando falar de arbitragens, por princípio, o árbitro [Jorge Ferreira, de Braga] não deixou os pacenses satisfeitos", até porque "as imagens falam por si".
Desvalorizou, por outro lado, as lesões que assolam o grupo de trabalho, depois de Manuel José e Rodrigo Galo integrarem a lista de ausentes, dizendo já estar "habituado" e "não estranhar".
"Os jogadores que se apresentarem em campo vão estar no seu melhor", assegurou o técnico, que recusou falar do seu futuro, depois de esta semana ter sido associado aos brasileiros do São Paulo.
No sétimo lugar com 38 pontos, o Paços de Ferreira vai defrontar o Estoril-Praia, 12.º com 31, no domingo, a partir das 16:00, no Estádio Capital do Móvel, num jogo com arbitragem de Jorge tavares, de Aveiro.
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