Paços de Ferreira e Moreirense empataram hoje sem golos, num jogo muito tático e quase sem oportunidades de golo, penalizando mais as ambições dos pacenses, após a 29.ª jornada da I Liga de futebol.
Com esta divisão de pontos, o Paços de Ferreira segurou o sétimo lugar, agora com 39 pontos, ganhando apenas um ao Belenenses, sexto, com 42, que foi derrotado em casa pelo Benfica (2-0), enquanto o Moreirense é 10.º, com 36.
Pedro Coronas rendeu João Pedro no ‘onze’ do Moreirense, enquanto Rúben Pinto, Cícero e Jaílson, este último após três meses de ausência, foram as novidades na equipa inicial do Paços de Ferreira, em substituição de Rodrigo Galo e Manuel José, ambos lesionados, e Bruno Moreira
O Moreirense estudou bem a forma de jogar dos pacenses e nunca concedeu espaços na zona de construção da formação de Paulo Fonseca, com Diogo Cunha, inicialmente, a funcionar como primeiro obstáculo a Seri e Sérgio Oliveira, numa pressão que obrigava a um jogo mais direto do adversário.
Vasco Rocha e Rúben Pinto não têm rotinas de alas e tendiam a aparecer no meio, afunilando o jogo no corredor central, o que facilitou a tarefa do adversário.
O Paços, sem vencer há quatro jornadas, estava manietado e não chegava à área de Marafona, que teve uma tarde descansada, mas o Moreirense, em ataque, também não criou perigo na primeira parte, apesar das duas tentativas de Leandro Souza, ambas de cabeça e na sequência de pontapés de canto.
O Moreirense manteve a estratégia na segunda parte e viu a sua tarefa facilitada por um Paços hoje sem espaço, ideias e sem conseguir circular a bola.
A formação de Moreira de Cónegos conseguiu mesmo ficar mais perto do golo aos 85 minutos, num trabalho individual de Gerso, na esquerda, concluído com um centro para Alex, que, sozinho na pequena área, cabeceou à figura de António Filipe, que já se tinha evidenciado aos 60, a remate de Arsénio.
O remate mais intencional dos pacenses foi protagonizado por Edson Farias, aos 90 minutos, mas saiu fraco e à figura de Marafona.
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