Primeira Liga: Paços de Ferreira vence Académica e reforça sexto lugar

O júnior Diogo Jota foi a figura do encontro, ao marcar dois golos (45 e 74 minutos), os primeiros no principal campeonato, a abrir e a fechar o marcador. Edson Farias também marcou (60), já depois dos tentos da Académica, anotados por Aderlan (53), de livre direto, e João Real (56), após pontapé de canto.

Após este resultado, e apesar de derrotada, a Académica beneficiou da derrota do Gil Vicente no reduto do último e também já despromovido Penafiel para garantir a permanência (14.º, com 29 pontos), o Paços reforçou o sexto lugar, com 47 pontos, descolando do Belenenses, sétimo, com 45, que empatou na receção ao FC Porto (1-1).

Os `estudantes´ traziam a lição estudada para não perderem e montaram uma `teia´ que complicou as ações de ataque dos locais, numa primeira parte algo desinteressante e sem grandes oportunidades de golo.

Apesar do domínio quase absoluto, os pacenses consentiram um contra-ataque perigoso aos 18 minutos, mas a superioridade numérica dos academistas no lance (três para dois) terminou com um cabeceamento para fora de Rafael Lopes.

O Paços sentia dificuldades em encontrar espaços e, já depois da ameaça de Bruno Moreira, aos 30, pressentia-se que só um lance individual podia mudar o rumo dos acontecimentos: em cima do intervalo, Diogo Jota recebeu a bola à entrada da área, rodou e aplicou um pontapé forte e colocado, com o pé esquerdo, abrindo o marcador.

A segunda parte foi mais do mesmo, com o Paços por cima de uma Académica, que virou o resultado no espaço de três minutos, em lances de bola parada.

Aderlan, aos 53, igualou de livre direto e, três minutos depois, João Real colocou os `estudantes´ na frente do resultado, de cabeça, após canto da direita, num lance em que o guarda-redes António Filipe teve responsabilidades.

Este golo despertou os locais e Edson Farias, lançado no jogo a seguir ao segundo tento da Académica, restabeleceu a igualdade na primeira intervenção no jogo, com um remate em jeito, após assistência de Bruno Moreira.

Nas bancadas bem compostas, os adeptos manifestavam-se com a marcha do marcador noutros campos (os `estudantes´ mais atentos ao jogo de Penafiel) e puderam ainda assistir a outro grande momento do jogo, quando Diogo Jota, de cabeça, desfeiteou Cristiano, após centro de Jaílson.

A Académica reagiu à procura do empate, mas as melhores oportunidades até final pertenceram aos pacenses, que se despediram com cânticos de agradecimento aos jogadores e ao técnico Paulo Fonseca.