O Paços de Ferreira recebeu e venceu hoje o Rio Ave, por 2-1, somando o segundo triunfo consecutivo na I Liga de futebol, num jogo emotivo e de resultado incerto da sexta jornada.
Os locais, que igualaram os quatro triunfos dos vila-condenses na Capital do Móvel para o principal campeonato, inauguraram o marcador por Mateus, aos 16 minutos, Barnes fez o segundo, aos 19, respondendo já na segunda parte Wakaso, para o Rio Ave, aos 81.
Com este resultado, o Paços de Ferreira igualou o Vitória de Setúbal e o Belenenses, todos com oito pontos, na primeira metade da classificação, ao passo que o Rio Ave, com os mesmos 10 pontos, deixou escapar o Sporting de Braga, com 13, e caiu para o quinto lugar.
Carlos Pinto, no Paços de Ferreira, repetiu a equipa que venceu em Setúbal (4-1), enquanto Nuno Capucho, no Rio Ave, trocou Yazalde por Heldon, comparativamente ao ‘onze' que bateu o Sporting (3-1).
'Embalados' pelos triunfos na jornada anterior, o primeiro dos pacenses no campeonato, Paços e Rio Ave revelaram desde o apito inicial grande agressividade na recuperação da bola, pressionando o portador da bola, para, assim, desenvolverem os seus ataques.
Os vila-condenses procuravam a baliza de forma mais organizada, com Heldon e Gil Dias pelos corredores, em apoio ao avançado Guedes, apoiado de perto por Rúben Ribeiro, hoje muito lento com a bola, demasiado individualista e algo complicativo.
Os pacenses desdobravam-se melhor no contra-ataque, capitalizando a vocação ofensiva de Ivo Rodrigues, Barnes e Ricardo Valente, além de Welthon, municiados por Pedrinho e Mateus.
As duas equipas equilibraram o jogo na primeira parte e alternaram o domínio, mas os locais foram sempre mais coletivos e revelaram maior entreajuda na cobertura aos elementos mais perigosos do Rio Ave, num registo que acabou por fazer toda a diferença.
No espaço de quatro minutos, o Paços marcou por duas vezes, primeiro por Mateus, aos 16 minutos, de cabeça, em resposta a uma assistência de Welthon, após um livre, e o segundo por Barnes, aos 19, com um remate na área a concluir uma triangulação ao primeiro toque envolvendo Mateus e Bruno Santos.
O Rio Ave acusou os golos, mas não abandonou o registo individualista, nomeadamente Ruben Ribeiro, a quem competia organizar e levar a equipa para a frente, e o melhor que conseguiu na primeira parte foi um remate de Wakaso ao poste, aos 26 minutos.
Na segunda parte, o Rio Ave teve mais iniciativa, subiu as linhas e foi mais rápido sobre a bola, conseguindo empurrar o Paços para o seu meio campo. Heldon esteve mais em jogo, depois de uma primeira parte sem ‘chama', e Gil Dias foi um verdadeiro ‘quebra-cabeças', juntando velocidade e técnica.
Até pertenceu ao Paços o primeiro lance de perigo da segunda parte, por Ricardo Valente, com um ‘chapéu' mal calculado aos 48 minutos, em claro contraste com aquilo que foi a tendência do jogo, ficando sempre a sensação de que o resultado continuava em aberto.
Miguel Vieira, com um corte providencial, negou o golo a Heldon, aos 50 minutos, antes de Gil Dias correr mais de meio campo pela direita e ver Mário Felgueiras negar-lhe, com a mão direita esticada, o merecido golo.
Nesta altura, o Paços sentia dificuldade em ter a bola, sem nunca perder o espírito de entreajuda, e só em contra-ataque tentava responder ao ‘assalto' vila-condense, mas, num misto de falta de sorte e sobretudo de pontaria, o ‘capitão' Tarantini falhou a baliza num cabeceamento na pequena área, aos 71, dez minutos antes de Wakaso reduzir.
Num jogo de belos golos, o camisola 30 do Rio Ave ‘fuzilou' a baliza pacense longe da área, aos 81 minutos, dando mais alguma ‘alma' aos colegas de equipa, num final de jogo de resultado incerto e com o Paços a ter cabeça para defender até ao fim a preciosa vantagem.
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