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Ronaldo arrasou AS Roma, Mourinho também nas meias-finais

O internacional português Cristiano Ronaldo contribuiu hoje com dois golos para histórica goleada caseira conseguida pelo Manchester United sobre o AS Roma (7-1), que valeu o acesso às meias-finais da Liga dos Campeões em futebol.

Ronaldo arrasou AS Roma, Mourinho também nas meias-finais

Com mais uma exibição memorável, coroada com os seus dois primeiros tentos na presente edição da prova (44 e 49 minutos), o jogador luso ficou intimamente ligado ao resultado mais desnivelado de sempre registado em fase tão avançada da ''Champions''.

Além de ''bisar'', o ''17'' do United fez a assistência (quinta na competição, igualando o brasileiro Juninho, do Lyon, que liderava a lista isolado), para o golo inaugural, apontado logo aos 11 minutos, por intermédio de Michael Carrick, que também ''bisou'', aos 60.

Os outros tentos do conjunto de Manchester, que tinha perdido em Roma por 2-1 e actuou desfalcado de Gary Neville, Vidic, Scholes e Saha, foram apontados por Alan Smith (17 minutos), Wayne Rooney (19) e o francês Patrice Evra (81), enquanto De Rossi apontou o golo solitário dos transalpinos (69).

O resultado conseguido pelo United não tem paralelo nesta fase da prova, sendo que, em todos os jogos da Liga dos Campeões (formato iniciado em 1992/93), apenas se registou uma diferença maior, os 7-0 da Juventus ao Olympiakos, a 10 de Dezembro de 2003.

No que respeita aos sete tentos, apenas mais duas equipas os tinham conseguido: 7-2 do Paris Saint-Germain ao Rosenborg, em 2000/2001, e 7-2 do Lyon ao Werder Bremen, em 2004/2005, neste último caso em encontro dos oitavos-de-final. Mais, só o AS Mónaco, que goleou o Deportivo por 8-3, a 05 de Novembro de 2003.

Foi, assim, uma noite mágica para o Manchester United, que fica à espera de quarta-feira para saber se vai defrontar nas ''meias'' os alemães do Bayern Munique ou os italianos do AC Milan, que se defrontam na Baviera, após o 2-2 de San Siro.

Por seu lado, o Chelsea, que tinha cedido um empate caseiro com o Valência (1-1), ''gelou'' Mestalla aos 90 minutos, altura em que o ganês Michael Essien apontou o 2-1 final, com um remate rasteiro e colocado, que Canizares não conseguiu segurar.

A formação espanhola, com Miguel durante os 90 minutos e Hugo Viana nos últimos 18, marcou primeiro, por Fernando Morientes, aos 32 minutos, mas não resistiu ao melhor segundo tempo dos londrinos, que empataram aos 52, com um tento do ucraniano Andrei Shevchenko.

Desta forma, o Chelsea, que contou todo o jogo com Ricardo Carvalho (Paulo Ferreira não saiu do banco), está, dois anos volvidos, de novo nas meias-finais e vai voltar, com toda a certeza, a defrontar o Liverpool, que, na primeira ''mão'' dos quartos-de-final venceu fora os holandeses do PSV Eindhoven por 3-0.

Em 2004/2005, o conjunto comandado por José Mourinho, que já ganhou a Taça da Liga inglesa e também ainda corre pelas vitórias na Primeira Liga e na Taça de Inglaterra, foi derrubado pela equipa da cidade dos ''Beatles'' (0-0 em casa e 0-1 fora, com um golo do espanhol Luís Garcia... em que a bola não transpôs a linha fatal).

O técnico luso também corre pela sua segunda presença na final da Liga dos Campeões, depois de em 2003/2004 ter ganho a prova em Gelsenkirchen, na Alemanha, ao comando do FC Porto, graças a um triunfo por 3-0 sobre os gauleses do AS Mónaco.

Para a história vai também entrar, com toda a certeza, o futebol inglês, que, a menos que aconteça quarta-feira um impensável ''milagre'' em Anfield Road, vai ter três equipas nas meias-finais da prova, um feito jamais alcançado por qualquer país.

LUSA

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