I Liga: Desportivo de Chaves – Paços de Ferreira (declarações)

Ricardo Soares (Treinador do Desportivo de Chaves): “Antes de mais queria dedicar esta vitória aos meus jogadores, porque não é fácil jogar bem e não vencer, porque o futebol vive de vitórias e nós queremos ganhar sempre, mas também queremos jogar bem, ou melhor, queremos ganhar e, depois, jogar bem.

E, nesse sentido, hoje todos nós estávamos a perceber o contexto do jogo e era fundamental vencer e, daí, a vitória vai inteiramente para os meus jogadores, que foram fantásticos e venceram com justiça.

Entrámos bem, criámos uma situação de finalização clara de golo com Rafa e a bola saiu quando todos nós pensávamos que era golo, a seguir temos o Tiba, que podia concretizar, e acabámos por fazer golo numa bola parada.

Na segunda parte, continuámos obviamente com uma estratégia diferente, bloco mais baixo, reduzimos os espaços interiores, onde a qualidade do Paços de Ferreira é forte, anulámos e podíamos ter feito o 2-0, não fizemos e, depois, houve a reação de uma equipa boa e que não perde há cinco jogos e que teve, realmente, uma oportunidade de golo e outro remate de fora da área que poderia dar empate, na minha opinião, injusto porque fomos melhores na estratégia global."

Vasco Seabra (Treinador do Paços de Ferreira): “[Derrota com um autogolo] “É atípico., porque nós fomos de longe a melhor equipa em campo e, só por isso, é que foi atípico. Quanto ao tempo, o relvado manteve-se sempre muito bom para.

Conseguimos na segunda parte ter uma supremacia total sobre o jogo, criámos inúmeras oportunidades de golo. Na primeira parte, penso que o jogo foi dividido, tivemos duas situações em transição e o Chaves também.

Em termos de posse, esta foi mais controlada por nós, mas sem criarmos frisson. A segunda parte foi diferente, assumimos o jogo por completo, estivemos 90% do tempo no meio campo ofensivo do Chaves, criámos oportunidades na largura, por dentro, em cruzamentos e situações de remate e tivemos bolas na trave. Permitimos apenas uma bola na trave na parte final do jogo.

Não me recordo de mais oportunidades que o Chaves tenha criado. Penso que foi injusto, mas é sempre complicado falar disso quando uma equipa marca e a outra não.

Temos que valorizar o processo que vimos a desenvolver, o crescimento que tivemos também e que isto nos dê força para que nos próximos sete jogos possamos ter um aumento de pontos significativo e de qualidade de jogo também.”