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Europeu Sub-21: Couceiro quer vencer Itália com a estratégia que goleou Israel

O seleccionador de futebol sub-21 português, José Couceiro, revelou hoje que vai tentar vencer quinta-feira a Itália no “play-off” de apuramento olímpico com o mesmo modelo de jogo com que goleou Israel (4-0).

Europeu Sub-21: Couceiro quer vencer Itália com a estratégia que goleou Israel
Futebol 365

“Espero um bom jogo entre duas grandes equipas. A Itália não vai fugir ao que fez nos três jogos anteriores (no Europeu). Nós vamos apostar no sistema habitual, jogar da mesma forma que contra Israel”, disse, sem adiantar a equipa que vai estar privada do “capitão” Hugo Almeida, castigado.

Couceiro adiantou que só não revela a equipa para que nenhum atleta se sinta uma “segunda escolha” quando, por algum imprevisto, tem de mudar uma peça no “onze”.

Assim sendo, prevê-se que Portugal mantenha o sistema “4x3x3” com Paulo Ribeiro atrás de um quarteto defensivo composto por João Pereira, Manuel da Costa, Semedo e Antunes, enquanto o meio campo se mantém com Miguel Veloso, Manuel Fernandes e João Moutinho que apoiam Vaz Té, Nani e Varela (a novidade face ao jogo com Israel) no ataque.

Vaz Té e Nani parecem aptos, embora alegadamente ainda não tenham recuperado totalmente de problemas físicos, mas José Couceiro diz que arriscará a sua utilização, preferindo “queimar uma substituição” caso se justifique.

No ar ficou a promessa de “jogar para ganhar”, apesar dos factores aleatórios que não podem ser controlados: “não sabemos se vamos marcar primeiro ou antes da Itália, mas estamos preparados para ambos os cenários”.

O seleccionador já falou várias vezes da maior vocação ofensiva dos transalpinos, habitualmente muito defensivos, e hoje acrescentou-lhes mais qualidades: “em termos tácticos são algo diferentes do modelo italiano, mas isso não significa que tenham deixado de ser disciplinados e inteligentes. Têm ainda uma cultura táctica do jogo bem maior à nossa nestas idades”.

“Continuo a achar que temos 50 por cento de hipóteses de irmos aos Jogos Olímpicos. Vai ser um bom jogo entre duas equipas que têm qualidades para estar nas meias-finais, facto que mais se comprova após a divulgação dos dados estatísticos da UEFA”, vincou.

José Couceiro referia-se ao facto de Portugal ser a equipa entre os oito finalistas com mais posse de bola, mais remates à baliza e com melhor ataque e defesa (mesmo que partilhado), repercutidos na melhor diferença de golos.

O lamento de José Couceiro vai mesmo para a tabela do “fair-play” (que a UEFA já retirou o site), com Portugal a ocupar o penúltimo lugar quando é a equipa menos faltosa: “recebemos um cartão amarelo por cada quatro faltas, enquanto há outras equipas que só o vêm após 11. Não discuto questões técnicas, pois são difíceis de ajuizar no momento, mas critico as disparidades disciplinares, que penalizaram e inibiram a nossa equipa”.

LUSA

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