Sub-21: Rui Caçador quer ser seleccionador quatro anos mantendo a filosofia vigente

Apesar de Portugal ter falhado o título e apuramento olímpico em Junho na Holanda, Rui Caçador, que foi adjunto de José Couceiro, promete ''dar continuidade ao que foi feito no último ano'': ''(Com esta filosofia) Nos últimos 10 anos conseguimos 40 apuramentos para fases finais, conquistámos seis campeonatos da Europa e 20 lugares honrosos''.

''Espero ficar pelo menos quatro anos. É um passo importante na minha carreira. Este é o início de um novo ciclo da selecção. Sei que a alta competição tem a ver com vitórias e, caso não haja resultados, outro virá'', disse, na véspera do seu primeiro desafio, terça-feira em Vila do Conde num particular frente a Malta.

O técnico quer ''evitar questões negativas e recuperar o espírito positivo em torno das selecções jovens'', lembrando que selecções como a França, Itália e Espanha falharam em termos europeus - a ideia é ''consolidar o projecto da Federação''.

''Os Campeonatos são cada vez mais difíceis, as qualificações mais complicadas. Estar na fase final já é um êxito. Muitas vezes os jogadores chegam a essa fase desgastados. Talvez tenhamos de repensar a preparação. De qualquer forma, se continuarmos a chegar lá (fases finais), mais dia, menos dia ganhamos'', vincou.

Para ser bem sucedido na sua missão, Rui Caçador diz ser vital um bom entendimento com os clubes, agradecendo-lhes o trabalho que têm realizado nos últimos anos, que considerou fundamental nos bons resultados das selecções.

O técnico não acredita em ''gerações espontâneas'', vai apostar nos atletas ''mais experientes'' e prometeu estar ''atento a todos os jovens que despontam nos campeonatos nacionais''.

Paulo Machado vai ser o ''capitão'', substituído sempre que o grupo receber um futebolista com estatuto de ''internacional A'', como vai acontecer frente a Malta, com a inclusão de Nani.

LUSA