Simão Sabrosa assumiu hoje a “obrigatoriedade de ganhar” à Polónia e Sérvia, nos próximos dois encontros do Grupo A de apuramento para o Euro2008, para os quais a selecção parte “em débito”.
O jogador do Atlético de Madrid garantiu que os jogadores “sabem a realidade” da selecção, mas sublinhou que a equipa “está melhor e mais forte” do que no último empate frente à Arménia (1-1).
“Acredito que é possível vencer os dois jogos”, afirmou o médio “colchonero”, a quem “só a vitória interessa” nos embates de sábado, no Estádio da Luz, frente à Polónia e quarta-feira, em Alvalade, frente à Sérvia.
Simão ainda não esqueceu a derrota do primeiro encontro de Portugal frente à Polónia (2-1) e confessou: “Aprendemos com todos os jogos, mesmo quando perdemos. Temos tempo ara estudar e recordar. Lembramo-nos dessa derrota e dos golos que sofremos. É preciso seguir em frente e juntar armas para vencer”.
Em relação ao “significado especial” de jogar os próximos dois encontros nos estádios dos clubes que representou em Portugal, Simão foi claro: “É sempre bom voltar a jogar ali, mas o mais importante é ganhar e festejar no final os seis pontos”.
O lateral Paulo Ferreira reiterou o discurso do colega, ao sublinhar que “apenas a vitória interessa” nos dois encontros, lastimando a perda de dois pontos no encontro de Yerevan.
Apesar de ter sido pouco utilizado neste início de época do Chelsea, Paulo Ferreira disse que competia ao técnico José Mourinho explicar as suas razões, mas garantiu estar num bom momento de forma.
“Se não estivesse (num bom momento), não estaria aqui. Sinto-me bem e disponível para ajudar a selecção nacional”, comentou.
Paulo Ferreira disse ainda sentir-se bem a jogar à esquerda na defesa, caso seja essa a vontade do seleccionador Luiz Felipe Scolari, frisando que foi “aprendendo” a jogar naquele lado, depois de ter começado à direita.
Depois da última ronda do grupo A, Portugal, que empatou 1-1 na Arménia, segue na terceira posição, com 15 pontos (oito jogos), contra 17 da Finlândia, segunda (nove), e 19 da líder Polónia (nove), e mais um do que a Sérvia, quarta (oito).
LUSA