A Alemanha, campeã mundial em título, é a óbvia favorita a vencer o Grupo F do Mundial de futebol de 2018, perante México e Suécia, mais pretendentes ao segundo posto do que a Coreia do Sul.
Partindo, talvez, como a candidata número 1 ao cetro, a formação germânica parece ‘demasiado’ forte para a concorrência, pelo presente e também a força de um passado que indica que a ‘Mannschaft’ jamais caiu na fase de grupos.
Ainda com Joachim Löw ao comando, a seleção germânica surge muito renovada, quatro aos depois, mas com a mesma ou ainda mais qualidade, como mostrou, sem algumas das grandes referências, na Taça das Confederações de 2017, que venceu.
Sem ter um ‘craque’ como Messi ou Ronaldo, a Alemanha assenta num coletivo fortíssimo, formado por uma série ‘infindável’ de jogadores de enorme qualidade, que aliam a técnica a um grande poder físico e mental.
O médio Toni Kroos, jogador do Real Madrid, será a principal referência, a par de outros, como Mesut Özil, Thomas Müller, Jérôme Boateng, Mats Hummels, Sami Khedira, Mario Gomez, Julian Draxler e Marco Reus, se as lesões deixarem.
O ‘sangue novo’ de Leon Goretzka, Joshua Kimmich, Leroy Sané, Timo Werner ou Julian Brandt é igualmente determinante para a força de uma Alemanha, que nada perderá se Marc-André Ter Stegen surgir na baliza, em vez do desafortunado Manuel Neuer.
Assim, com maior ou, como é expectável, menor dificuldade, os campeões seguirão para os ‘oitavos’, também um claro objetivo do México, que o conseguiu nas derradeiras seis edições, desde 1994, e não ‘tomba’ na fase inicial desde 1978.
Os comandados de Juan Carlos Osório têm no avançado Javier ‘Chicharito’ Hernández a maior ‘estrela’, poderão ter pela quinta vez o veterano Rafa Marquez e contam, de certeza, com muitos jogadores da I Liga, casos dos portistas Herrera, Diego Reyes e Corona – mais o emprestado Layún – e do benfiquista Raúl Jiménez.
Andrés Guardado, Hector Moreno e o guarda-redes Guillermo Ochoa são outras referências dos ‘aztecas’, que terão na Suécia o adversário mais complicado na corrida a acompanhar os alemães.
Os suecos, que tinha falhado a presença em 2010 e 2014, com Zlatan Ibrahimovic, conseguiram agora, sem a sua maior ‘estrela’, o apuramento, liderados por Emil Forsberg, a nova referência dos escandinavos, que serão orientados por Janne Andersson.
Nas últimas três presenças, a Suécia chegou uma vez às meias-finais, em 1994, e duas aos ‘oitavos’, em 2002 e 2006.
A Coreia do Sul, que só ‘brilhou’ em Mundiais quando foi coanfitriã, em 2002, chegando, ‘empurrada’ pelos árbitros, às meias-finais, é a equipa teoricamente mais ‘frágil’, mas em 2010 surpreendeu e chegou aos ‘oitavos’.
O avançado Son Heung-min, jogador do Tottenham, é a grande figura dos comandados de Shin Tae-yong, que cumprirão na Rússia a 10.ª presença.