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A consolidação do grupo de trabalho, com 11 futebolistas estreantes em fases finais de grandes competições entre selecções, é o objectivo inicial do seleccionador português, o brasileiro Luiz Felipe Scolari, disse hoje o internacional Simão Sabrosa.
Na segunda conferência de imprensa do estágio de Viseu de preparação para o Europeu da Áustria e da Suíça, o jogador do Atlético de Madrid reconheceu diferenças entre este grupo e os participantes no Euro2004 e Mundial2006, mas enalteceu a qualidade dos 23 jogadores convocados para a prova de 2008.
“No Euro2004 havia um grupo consolidado, com jogadores que se conheciam há muito, como o Figo, o Rui Costa ou o Fernando Couto. Este grupo ainda se está a formar, mas estamos no bom caminho. Há grande união nestes 23 jogadores, mas ainda estamos a formar o grupo”, explicou.
O ex-jogador do Sporting, Barcelona e Benfica reconheceu que a “fasquia está alta”, depois do segundo lugar no Euro2004 e da quarta posição no Mundial2006, mas mostrou-se crente que a equipa das “quinas” não irá desiludir os portugueses.
“Tudo faremos para conseguir bons resultados no Europeu. Queremos dar alegrias aos portugueses”, afirmou Simão, assumindo ainda a existência de um “acréscimo de responsabilidade” pelo facto de ser um dos cinco capitães de equipa escolhidos por Scolari.
Com o objectivo primeiro de vencer o jogo inicial com a Turquia (07 de Junho, em Genebra), Simão explicou que apenas a pensar desta forma se “pode chegar longe” e revelou a natural intenção de procurar a titularidade, apesar da enorme valia de todos os concorrentes.
“Estar aqui presente, no grupo de 23, já é ser titular. Todos procuramos o mesmo: jogar de início, mas sobretudo ajudar a equipa portuguesa”, disse.
Apesar da época inconstante, devido a algumas lesões, o internacional português assumiu ainda estar pronto para a competição, sublinhando também o conhecimento que a equipa já tem dos três adversários do grupo A.
“A Turquia é muito semelhante à Grécia, com uma equipa muito física e que defende bem. A República Checa (11 de Junho, em Genebra) trabalha bem tacticamente e tem jogadores com técnica acima da média. Ainda não conhecemos bem a Suíça (15, em Basileia), mas temos tempo para nos prepararmos melhor”, concluiu Simão.
