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Portugal vence Geórgia no último teste antes do Europeu 2008

A selecção portuguesa de futebol encerrou hoje o estágio de Viseu com um triunfo por 2-0 face à “frágil” e muito defensiva Geórgia, no último teste antes da estreia no Euro2008, dentro de sete dias.

Portugal vence Geórgia no último teste antes do Europeu 2008

Num encontro em que utilizou 21 jogadores (apenas não jogaram Rui Patrício e Jorge Ribeiro), o seleccionador luso, o brasileiro Luiz Felipe Scolari, começou de início com o “onze” que deverá “medir forças” com a Turquia, em Genebra, até porque os que estariam em dúvida justificaram a escolha.

Ao 13º jogo, o “incansável” João Moutinho apontou mesmo o seu primeiro golo na selecção “AA”, aos 19 minutos, enquanto Simão coroou a 61ª internacionalização com o seu 15º golo, aos 45, na transformação perfeita de uma grande penalidade.

O jogador “leonino” esteve muito bem e ganhou terreno em relação a Raul Meireles e Miguel Veloso, enquanto o “colchonero” também mostrou estar em bom momento... tal como Ricardo Quaresma, o melhor dos “suplentes”, seguido por Nani.

Ainda assim, e ao que tudo indica, depois de 13 dias em Viseu e na véspera da partida para Neuchatel, o “quartel general” na Suíça, Scolari, que somou o seu 40º triunfo como seleccionador luso, ao 70º jogo, deverá manter o “onze” dentro de uma semana.

Mesmo tento em conta a fragilidade do adversário, Portugal ganhou e esse é também um dado sempre importante, depois de um empate – embora com sabor a vitória – a fechar o apuramento (0-0 com a Finlândia) e desaires com Itália (1-3) e Grécia (1-2).

A selecção lusa entrou com o “4-3-3” anunciado: Bosingwa, Pepe, Ricardo Carvalho e Paulo Ferreira, à frente de Ricardo, um meio-campo com Petit, João Moutinho e Deco e dois extremos (Cristiano Ronaldo e Simão) no apoio ao ponta-de-lança Nuno Gomes.

Perante uma Geórgia muito defensiva, com quase todos os jogadores atrás da linha da bola, Portugal começou, naturalmente, a dominar, mas só conseguiu assustar, e não muito, em remates de Petit (três minutos) e Cristiano Ronaldo, este de livre directo (nove).

Instalada perto da baliza contrária, a formação das “quinas” conquistou quatro cantos nos primeiros 19 minutos e após o último chegou à vantagem: a bola sobrou para João Moutinho, à entrada da área, e este rematou rasteiro e colocado, junto ao poste direito.

A selecção lusa baixou o ritmo e só voltou a criar perigo em remates de fora da área de Simão (31 minutos) e Deco (33) e em novo livre de Cristiano Ronaldo, desviado pelo guarda-redes para barra, que ainda devolveu a recarga displicente de Ricardo Carvalho.

O intervalo parecia condenado a chegar com a diferença mínima, mas, quase em cima da hora (45 minutos), Petit isolou Simão, que foi carregado por Loria e aumentou a vantagem na transformação da respectiva grande penalidade, com a classe de sempre.

Para a segunda parte, Scolari fez seis alterações, com as entradas de Quim, Bruno Alves, Miguel Veloso, Raul Meireles, Ricardo Quaresma e Nani para os lugares de Ricardo, Ricardo Carvalho, Petit, Deco, Cristiano Ronaldo e Simão e o jogo luso ficou mais confuso.

As iniciativas “mágicas” de Quaresma, que ganhou um livre quase transformado em golo por Nani (59 minutos) e atirou um potente remate ao “ferro” (61), foram a melhor “cara” lusa até mais três substituições (63), as entradas de Miguel, Meira e Postiga.

Já com Hugo Almeida também em campo, agora num “4-4-2”, Portugal ainda poderia ter aumentado, nomeadamente por Hélder Postiga (80 minutos) e Nani (83), mas, sobre o final, e após falha de Bruno Alves, Barabadze isolou-se e só não marcou devido a um “grande” Quim.

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