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Europeu 2008: É um jogo? Uma final? Não. Apenas um treino de Portugal

Um relvado de luxo, os craques a deliciarem as bancadas repletas de 12.000 pessoas, o ecrã gigante a anunciar as estrelas e tudo isto é, “apenas”, a selecção portuguesa de futebol a treinar no La Maladière, em Neuchatel, Suíça.

Europeu 2008: É um jogo? Uma final? Não. Apenas um treino de Portugal
Futebol 365

A quatro dias do início do Campeonato da Europa e no primeiro de dois treinos abertos ao público na Suíça, o cenário não podia ser mais animador para a selecção lusa: milhares de pessoas, milhares de bandeiras, milhares de cachecóis.

“Jogar com garra e mostrar que somos os melhores”, numa tarja de apoio, foi o mote para o início do espectáculo, uma música ansiosa esperou os jogadores, o hino nacional entoou e, finalmente, às 18:34 locais (17:34 em Lisboa), entraram as estrelas no relvado e o La Maladière ''estremeceu''.

O “speaker” já tinha anunciado a chegada dos “intérpretes”, o “Final Countdown”, dos Europe, inflamava as bancadas, o grito “Portugal” tornava-se cada vez mais audível, mas foi quando a relva foi pisada por Cristiano Ronaldo que o entusiasmo tomou outras proporções.

Pediu-se “humildade e querer”, exigiu-se o sonho da final em inúmeras tarjas, mas Cristiano Ronaldo é a estrela da constelação e por quem todos exultam: bastava o craque esboçar um sorriso ou um aceno e o estádio precipitava-se para a loucura de um jogo de futebol. De um golo, no último minuto, que tinha acabado de decidir um título mundial ou europeu. Para Portugal.

Quem chegasse, sem saber do acontecimento que entra seguramente na história, pensaria que de um jogo de futebol a sério se tratava e que os portugueses tinham conseguido estar em vantagem num estádio.

A memória de Gutersloh, cidade que em 2006 estremecia de emoção nos treinos abertos ao público, na preparação para o Mundial da Alemanha, foi recordada por poucos, já que muitos defendiam que, só na Suíça, seria possível tamanha enchente. Esta de hoje, que promete ser igual no domingo, no segundo treino aberto aos adeptos.

Já antes do início do jogo – jogo? -, os portugueses se tinham aglomerado junto ao La Maladière e dado provas imensas – como também já tinha acontecido na recepção de domingo -, que a saudade torna ainda mais grandioso o espírito nacional.

O seleccionador Luiz Felipe Scolari abriu o jogo e mostrou a equipa para a estreia de sábado com a Turquia, em Genebra. Mas o que é que isso conta? Bastava mesmo um aceno para o arrepio total.

A última promessa: a 29 de Junho, a relva do estádio vai estar à venda. O “speaker” não tem dúvidas. Foi pisada pelos campeões da Europa.

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