Paulo Bento deseja sorte a Queiroz, mas alerta para «herança» deixada por Scolari

''É uma escolha da federação, pelo que disse o presidente foi a primeira. Terá o objectivo de qualificar Portugal para o Mundial de 2010, com uma pressão diferente de outros técnicos, pelos quatro anos de contrato. Terá um trabalho mais abrangente com os escalões de formação e é um técnico que tem experiência de seleccionador, ao qual deixo os votos de muito sucesso”, disse Paulo Bento.

Em relação à sucessão de Scolari, Paulo Bento disse: “Ao contrário do que alguns possam pensar, eu penso que a herança é grande, porque, apesar de não ganharmos nada (selecção), conseguimos resultados que nunca tínhamos conseguido”.

Em relação a toda a polémica que envolve o Conselho de Justiça sobre o processo Apito Final, Paulo Bento preferiu não fazer comentários.

“O primeiro jogo, a Supertaça, é organizado pela Federação e, como vou estar no banco nesse jogo, não vou fazer comentários nenhuns, até porque penso que não vale a pena”, disse.

Sobre os objectivos da equipa para a Liga dos Campeões, o treinador explicou que seriam formulados depois do sorteio, lembrando que nos dois últimos anos os adversários “foram complicados”.

Quanto às recentes declarações do presidente da FIFA, Joseph Blatter, que considerou existir no futebol actual uma forma moderna de escravatura, usando o exemplo de Cristiano Ronaldo, Paulo Bento não concorda.

“O exemplo que o Blatter deu não me pareceu muito sensato ou muito feliz”, concluiu.