loading

Brasil não dá hipóteses e humilha Portugal com goleada por 6-2

A selecção portuguesa de futebol foi hoje humilhada pelo Brasil, por 6-2, num encontro particular em que Portugal voltou a ser uma equipa sem chama e sem ideias, somando o quarto encontro consecutivo sem vencer.

Brasil não dá hipóteses e humilha Portugal com goleada por 6-2
Futebol 365

Portugal chegou a estar a vencer, com um golo de Danny logo aos quatro minutos, mas um ''hat trick'' de Luís Fabiano (09, 25 e 58) e os tentos de Maicon (56), Elano (65) e Adriando (91) completaram a goleada, suavizada por Simão (62).

Apesar do golo madrugador, a selecção portuguesa fez uma exibição sem garra, sem organização - quer defensiva, quer ofensiva -, sendo presa fácil para um Brasil eficaz que soube aproveitar da melhor forma as inúmeras fragilidades portuguesas.

Depois de ter perdido com a Dinamarca (2-3) e de dois empates, com Suécia e Albânia, Portugal somou o quarto jogo sem vencer, terminando 2008 com uma pesada derrota no Estádio Walmir Campelo Bezerra, em Gama, nos arredores de Brasília.

A selecção portuguesa já não sofria seis golos desde 20 de Novembro de 1955, quando perdeu também por 6-2, com a Suécia, sendo que esta é a derrota mais pesada desde a goleada sofrida a 25 de Abril de 2001, aquando do desaire com a França, por 4-0.

O seleccionador português, Carlos Queiroz, tinha avisado que este encontro iria servir para fazer experiências e a equipa inicial revelava essa ideia, com Danny a surgir no centro do ataque, acompanhado nas alas por Simão e Cristiano Ronaldo.

A entrada de Tiago, que já não vestia a camisola das ''quinas'' há mais de um ano, foi a outra surpresa, com Deco e Maniche a ocuparem as restantes posições do meio-campo.

Com oito derrotas em outros tantos encontros em território brasileiro, Portugal entrou decidido a alterar o rumo da história e, logo aos quatro minutos, adiantou-se no marcador, por Danny, que marcou o seu primeiro golo pela selecção.

Na marcação de um canto, Deco colocou a bola em Bruno Alves, que, solto ao segundo poste, rematou, surgindo na pequena área o jogador dos russos do Zenit São Petersburgo a desviar de calcanhar para o fundo da baliza.

Contudo, o Brasil reagiu da melhor forma e, cinco minutos depois, chegou ao empate, num lance em que Pepe perdeu para Robinho, que colocou a bola para um golo simples de Luís Fabiano.

A equipa portuguesa não conseguia construir lances de ataque e mostrava-se muito passiva a nível defensivo, permitindo aos brasileiros trocar a bola tranquilamente e surgir com facilidade na área.

À passagem do quarto de hora, o Brasil esteve perto de marcar o segundo golo, após um excelente lance de ataque, com Kaká a assistir Robinho, que rematou ligeiramente ao lado.

Adivinhava-se o segundo brasileiro, que surgiu aos 35 minutos, novamente por Luís Fabiano.

Entre dois defesas portugueses, Kaká conseguiu colocar a bola no antigo avançado do FC Porto, que rodou sobre Pepe e bateu novamente Quim.

Depois de ter oferecido o golo a Luís Fabiano, Kaká poderia ter marcado aos 35 minutos, mas, após tabela com Robinho, rematou por cima, apesar de isolado frente a Quim.

No reinício da partida, Carlos Queiroz mexeu na equipa, com as entradas de Raul Meireles e Nani para os lugares das surpresas que tinha lançado no início do jogo, mas as alterações não resultaram, pois o Brasil continuou a mandar no encontro.

Numa excelente jogada de ataque, os jogadores brasileiros confundiram a defesa portuguesa até conseguirem que Maicon surgisse isolado na direita, com o defesa do Inter de Milão a colocar a bola entre o poste e Quim, fazendo o terceiro golo do Brasil, com um remate de belo efeito.

O pesadelo português continuou dois minutos depois, com Maicon, mais uma vez sem marcação, a cruzar para um primeiro remate de Robinho, que Quim defendeu para a frente, onde surgiu Luís Fabiano a fazer o seu terceiro golo na partida, o quarto da selecção “canarinha”.

Portugal ainda atenuou o resultado, aos 62 minutos, no único bom lance de bola corrida que a ''equipa das quinas'' tinha conseguido até ali, com Deco, de primeira, a isolar Simão, que bateu Júlio César.

Contudo, o Brasil não tardou a restabelecer a vantagem de três golos, por Elano, que, aos 65 minutos, descaído pela direita, rematou cruzado, surpreendendo Quim, em mais um excelente golo do Brasil.

Já em tempo de descontos, Portugal ainda sofreu mais um golo, por Adriano, que conseguiu fugir à marcação de Bruno Alves e marcou, de cabeça, o sexto tento brasileiro na resposta a um passe de Marcelo.

Além do sexto golo brasileiro, destaque apenas para a estreia de César Peixoto na selecção portuguesa e para um cartão amarelo visto por Cristiano Ronaldo, por se ter envolvido numa discussão com Marcelo, num encontro em que voltou a não demonstrar porque quer ser o melhor do Mundo.

Ficha do Jogo:

Jogo disputado no Estádio Walmir Campelo Bezerra, Gama (Brasil).

Brasil - Portugal, 6-2.

Ao intervalo: 2-1.

Marcadores:

0-1, Danny, 04 minutos.
1-1, Luís Fabiano, 09.
2-1, Luís Fabiano, 25.
3-1, Maicon, 56.
4-1, Luís Fabiano, 58.
4-2, Simão, 62.
5-2, Elano, 65.
6-2, Adriano, 91.

Equipas:

- Brasil: Júlio César, Maicon (Daniel Alves, 79), Luisão, Thiago Silva, Kléber (Marcelo, 82), Gilberto Silva, Elano (Mancini, 76), Anderson (Josué, 80), Kaká, Luís Fabiano (Adriano, 67) e Robinho (Alex, 82).

(Suplentes: Doni, Daniel Alves, Marcelo, Miranda, Josué, Diego, Mancini, Alex, Adriano e Alexandre Pato).

- Portugal: Quim, Bosingwa, Bruno Alves, Pepe, Paulo Ferreira, Maniche (César Peixoto, 84), Tiago (Raul Meireles, 46), Deco (João Moutinho, 67), Danny (Nani, 46), Simão (Hugo Almeida, 77) e Cristiano Ronaldo.

(Suplentes: Eduardo, Fernando Meira, Rolando, Miguel, César Peixoto, João Moutinho, Raul Meireles, Nani e Hugo Almeida).

Árbitro: Jorge Larrionda (Uruguai)

Acção disciplinar: Cartão amarelo para Danny (21), Elano (59), Marcelo (85) e Cristiano Ronaldo (85).

Assistência: Cerca de 20.000 espectadores.

Siga-nos no Facebook, no Twitter, no Instagram e no Youtube.

Relacionadas

Para si

Na Primeira Página

Últimas Notícias

Notícias Mais vistas

Sondagem

Quem reforçou-se melhor no mercado?