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Quique Flores quer que equipa reflicta nos resultados o que acontece no relvado

O treinador do Benfica afirmou hoje que o objectivo para o jogo com o Trofense é traduzir no resultado o que acontece no relvado e defender o primeiro lugar na Liga de futebol com “concentração e inteligência”.

Quique Flores quer que equipa reflicta nos resultados o que acontece no relvado
Futebol 365

“A partida da Trofa é muito importante. Queremos que, de uma vez por todas, se reflicta no marcador o que se passa o campo. Tivemos 2/3 jogos em que fizemos as coisas de uma maneira no campo e o resultado apresentava outra coisa”, disse o espanhol Quique Flores em conferência de imprensa.

Num final de manhã marcado pela boa disposição do técnico na sala de imprensa, Quique Flores garantiu que a equipa vai procurar manter o primeiro lugar, apesar de esperar dificuldades na visita ao último classificado.

“Vamos com uma mentalidade forte, de uma equipa que tem de defender o primeiro posto. Vamos ser agressivos, respeitar o adversário, mas com a ideia clara de ganhar o jogo. Será um jogo difícil, que só se tornará fácil com uma grande resposta da equipa”, afirmou.

O treinador “encarnado” anunciou também que pode fazer algumas alterações na equipa, lembrando que existiram alguns problemas nas últimas partidas relacionados com a circulação de bola e a construção de jogo.

“Tivemos pequenos problemas nos últimos jogos relacionados com a circulação de bola e perdas de bola a meio-campo. Queremos melhorar este aspecto e para isso necessitamos de colocar em campo outros jogadores”, admitiu.

O técnico espanhol garantiu ainda que o objectivo da equipa é a conquista do título e que para isso é obrigatório entrar em cada jogo “sem pensar no seguinte” e defender o primeiro lugar com “concentração e inteligência”.

Quanto à nota negativa atribuída pelo observador à arbitragem de Pedro Henriques no jogo com o Nacional [0-0 no Estádio da Luz], Quique Flores defendeu que a preocupação da equipa técnica é o que se passa no campo, apesar de considerar que ser árbitro é “uma profissão difícil”.

“Vi pouco o que se passou no túnel, mas o corpo técnico está mais preocupado com o que se passa no campo e não tanto com detalhes pontuais dos árbitros. O clube faz o que tem a fazer e toma as medidas necessárias na defesa dos seus interesses”, afirmou.

O técnico lamentou ainda as constantes lesões que têm afectado a equipa do Benfica. “A estratégia desportiva passa muito por recuperar jogadores que estiveram fora e nesse aspecto não tivemos sorte, com as lesões de Aimar, Reyes, Carlos Martins, que podiam praticar um futebol diferente”.

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